Esclarecimento público

Fui surpreendido por posts em blogs e reportagens em jornais impressos sobre uma gravação que mostra um diálogo meu com um suposto membro do PSL, legenda que presido em âmbito municipal em São Luís. Nesta gravação, eu teria afirmado que existe uma perseguição interna contra o empresário Carlos Wellington, conhecido como Wellington do Curso.

Sobre esse fato, venho esclarecer que tal gravação é ilegal e que todo o diálogo postado em redes sociais, na imprensa e no YouTube é uma montagem grosseira que tenta criar um fato envolvendo o presidente estadual do Partido Social Liberal (PSL), vereador Chico Carvalho, e o presidente da Câmara, Isaías Pereirinha, de trabalharem pela não candidatura de Wellington do Curso.

O que aconteceu realmente foi que 61 independentes pré-candidatos a vereador pelo PSL decidiram em reunião no mês de março deste ano não aceitar a candidatura de Wellington do Curso por este não participar ativamente das atividades da legenda. Essa decisão foi confirmada durante a convenção partidária ocorrida em 30 de junho deste ano.

A intenção do empresário Wellington é claramente truculenta e uma tentativa de voltar os olhos da opinião pública para um assunto interno do partido. De acordo com o procurador regional eleitoral, Marcílio Nunes, as convenções eleitorais são a instância máxima sobre as decisões internas de cada partido. Ou seja, se em convenção o partido decidir pela candidatura ou não de qualquer filiado, essa é a decisão final.

Não existe perseguição de um ou outro membro do partido. Volto a dizer que a decisão de não abrir legenda para o empresário ser candidato foi de todos os candidatos a vereador do PSL, ou seja, uma decisão coletiva que se baseou também no desconhecimento dos filiados sobre os trabalhos desenvolvidos pelo empresário Wellington junto a qualquer comunidade de São Luís.

Outro ponto analisado pelos membros do PSL estar na forma estranha de fazer política do Wellington do Curso, que utiliza o seu espaço de educação privada para angariar votos junto a estudantes que pagam e acabam sofrendo assédio do proprietário.

Sobre a gravação ilegal, entrei na justiça para pedir a retirada da mesma de todas as redes sociais e da imprensa. Amanhã irei a polícia para registrar um boletim de ocorrência sobre essa gravação ilegal e criminosa e, além disso, entrarei – como presidente municipal do PSL – com a proposta de expulsão de Wellington do Curso do Partido Social Liberal (PSL) devido à postura desagregadora e truculenta apresentada por ele desde a época de sua filiação e durante esse processo que vem se estendendo a um longo tempo.

Alan Kardeck,
Presidente do Diretório Municipal de São Luís do PSL