Prefeito de São Luís já recebeu R$ 721 milhões em repasses federais
O Governo Federal já repassou mais de R$ 721 milhões à Prefeitura de São Luís em quase sete meses de gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Mesmo com o caixa abastecido, ele mantém o discurso de “terra arrasada”, expressão que vem usando desde a posse para justificar o desempenho pífio de sua sua administração, o que já não convence mais ninguém. Diante das fartas verbas e das poucas realizações, uma pergunta é inevitável: “para onde está indo tanto dinheiro?”.
Somente em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), São Luís já recebeu exatos R$ 340.924.451,04 no atual exercício. Os recursos estão divididos por ações, como atenção básica (R$ 18 milhões), média e alta complexidade (R$ 292,8 milhões), vigilância em saúde (R$ 13 milhões), assistência farmacêutica (R$ 5,9 milhões) e investimento (R$ 10,5 milhões).Com uma verba tão significativa, é inadmissível o caos na rede hospitalar municipal, evidenciado pela falta de médicos, de remédios e até de comida, drama que atinge os dois Socorrões, as cinco unidades mistas e dezenas de postos de saúde. Outro dado que destoa da situação financeira favorável: os postos de marcação de consulta não dispõem sequer de papel para imprimir as guias de consultas e exames.
Educação – Na educação, a Prefeitura de São Luís também vem contando com a generosidade do Governo Federal. De 1º de janeiro até a presente data, os cofres municipais receberam R$ 104.455.922,62 em recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Outros R$ 12.431.896,80 foram repassados com a rubrica “Educação”, sem contar os R$ 7,3 milhões destinados à alimentação escolar. Ainda assim, muitas escolas continuam com infraestrutura precária e sem professores. Além disso, ações como o programa do leite e a entrega de fardamento aos estudantes estão suspensas, sem previsão de retorno.
Outra área muito bem contemplada é a de assistência social. Nada menos que R$ 68.383.690,00 foram destinados à capital maranhense para ações nesse setor na atual administração. Daí ser injustificável a falta de apoio aos conselhos tutelares, que, sem vigilância, estão expostos à ação de criminosos, como o da área Centro/Alemanha, instalado no Monte Castelo, arrombado por marginais na madrugada desta terça-feira.
A assistência a usuários de drogas, prestada pelos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), também deixa a desejar e uma das unidades foi fechada recentemente por falta de profissionais.
Mantido o volume de repasses federais, as cifras ultrapassarão R$ 1,2 bilhão até o fim do ano, uma soma nada desprezível, com a qual o prefeito poderia melhorar, e muito, a vida da população. O problema é que, uma vez repassada à gestão de Holandinha, a verba parece evaporar, tomando rumo incerto e não sabido.
Abaixo, demonstrativos dos recursos recebidos: