Arnaldo Melo: o Judas em 2014?
As coisas são bem e perfeitamente distintas. É claro. A morte de Cristo nada tem a ver com política partidária. Naquela época ainda não haviam partidos, apenas lados.
Jesus foi cruelmente torturado, crucificado e morto em um ponto marcante de Jerusalém par servir como exemplo de quem quisesse ir de encontro ao poder de Roma.
Ou se estava a favor de Roma ou contra Roma: explicação dos lados.
Para conseguir pegar a Jesus Cristo, Judas foi o instrumento da traição. Roma venceu por conta de uma traição.
Era o carma!
A palavra traição, nos tempos atuais, está totalmente vinculada as articulações políticas, uma vez que em sucessões no poder alguém pode querer sobreviver com a liderança e, para tal tem que alguém ser sacrificado. Sempre foi assim.
O poder é envolvente e depois de adquirido – mesmo que temporariamente – ele, na maioria das vezes, torna-se uma doença ou mal entre as duas partes: quem detém o poder e quem precisa do poder. Esta é uma relação doentia e pragmática.
No Estado do Maranhão, quando olhamos para o seguimento político, vemos que ninguém, nenhum político cresceu sem destruir o seu criador ou opositor. É a briga entre criador e criatura.