Deputados maranhenses gastam mais de R$ 23 milhões em despesas
Campeão pelo pela segunda vez em três anos, e sempre entre os que gastam mais, o deputado Cléber Verde (PRB) não foi encontrado parta comentar os gastos. O telefone em seu gabinete apenas chamava durante a última sexta-feira.
Em 2012, Cléber Verde foi o campeão de gastos nacional, tendo solicitado R$ 368 mil da Casa para cobrir despesas de seu mandato. As despesas mais caras de Verde naquele ano foram com divulgação de suas ações no mandato (R$ 174 mil), telefonia (R$ 44 mil) e combustíveis e lubrificantes (R$ 42 mil).
Este ano, chama atenção no gasto de Cléber Verde a divulgação da atividade parlamentar (R$ 247 mil). A manutenção do escritório custou R$36,5 mil e o combustível R$ 31,5 mil. Um gasto de cerca de R$ 3 mil mensais com combustível.
O deputado tem justificado nos últimos anos seu gasto em virtude do trabalho. nas frentes Parlamentares dos Aposentados, em Defesa da Pesca e Aquicultura e em Defesa do Povo Garimpeiro.
Só neste mandato, Verde já gastou mais de R$ 80 mil para ter à disposição uma sala escritório em um edifício de São Luís que custa R$ 3 mil. A sala funciona como escritório político, onde assessores, eventualmente, vão desenvolver alguma atividade orientada pelo gabinete, segundo o deputado. Cléber Verde informou que utiliza o local para encontros com prefeitos e lideranças do interior do estado, em compromissos relacionados ao mandato. Ele ressaltou que viaja o Maranhão todo, estado com 217 municípios, mas quando precisa estar na capital, utiliza o local para reuniões.
O deputado federal Carlos Brandão (PSDB) teve maiores gastos com consultoria. Foram R$ 93.600,00 para este item. O deputado alega que para fundamentar projetos sobre determinados assuntos é necessária uma pesquisa especializada, até pelo fato dos deputados não serem especialistas. “Contratar uma empresa para pesquisa é caro.
A Câmara, infelizmente, não dá o suporte necessário e isso precisa ser feito com a cota. Estou com um projeto de Lei para penalizar contadores também em caso de contas de prefeitos reprovadas. Porque muitas vezes o prefeito é punido, mas a conta teve apenas uma falha do contador. Para isso, preciso de pesquisa, verificar as condições de trabalho destes contadores nos municípios pequenos. A Câmara tem poucos consultores e para os projetos andarem, é preciso deste investimento”, apontou.
Outro gasto grande que também tiveram outros deputados federais foi com telefonia. Uma média de R$ 3 mil por mês parece exagerada para uma conta de telefone. Brandão explica que a telefonia é dividida entre seu celular, o da assessoria, telefones dos gabinetes em Brasília e em São Luís.
Como são muitas ligações interurbanas, as contas ficam nestes valores. “Só sou ressarcido por contas em meu nome, então todos os telefones dos gabinetes e dos celulares são em meu nome. Como são ligações São Luís, Brasília, São Paulo e muitas cidades do interior, dá este valor”. Com informações do Imparcial.
20/01/2014 às 00:06
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