Deputados criticam reajuste salarial concedido a servidores estaduais, mas esquecem do reajuste que receberam

Por Luís Pablo Política
 

Deputados Othelino Neto e Bira do Pindaré

Deputados Othelino Neto e Bira do Pindaré

Contradições e críticas marcaram a sessão de quinta-feira na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Os deputados oposicionistas, Othelino Neto e Bira do Pindaré, aproveitaram o tempo no plenário para fazerem críticas sobre o reajuste salarial, concedido pelo Governo do Estado, aos servidores públicos estaduais, conforme previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

Segundo Othelino Neto, o anúncio do reajuste salarial foi uma notícia boa, mas o parlamentar ressaltou a demora da governadora Roseana Sarney em conceder o aumento, que há tempos era esperado pela classe.

O deputado Bira do Pindaré afirmou que o reajuste salarial é fruto de um acordo com o Sindicato dos Servidores, decorrente do Plano de Cargos e Salários aprovados na Assembleia. Bira rebateu ainda o discurso de deputados governistas, propondo um esclarecimento sobre o ocorrido.

Os deputados oposicionistas criticam o reajuste salarial concedido aos servidores estaduais, mas esquecem do reajuste que receberam da Assembleia Legislativa, que fez pela segunda vez só este ano, aumentando o salário dos deputados, que corresponde a um aumento de R$ 5.534,83 para cada parlamentar, em um período que se discute uma possível eleição indireta que tem como protagonista o presidente da casa, Arnaldo Melo, que objetiva assumir o Governo do Maranhão.

Redação de Aline Alves

Um comentário em “Deputados criticam reajuste salarial concedido a servidores estaduais, mas esquecem do reajuste que receberam”

  1. jozue reis

    Senhores deputados, vejo com preocupação o fato de nós servidores públicos sermos massa de manobra, principalmente os deputados de oposição. Esses deputados falam que esse reajuste foi fruto das articulações dos sindicatos, concordo, mas se não fosse a boa intenção do governo em sinalizar para que isso tivesse acontecido, de nada adiantaria a mobilização dos sindicatos.

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