No Brasil para a Copa, traficante procurado da Interpol é preso pela PF

Por Luís Pablo Política
 

Portal Notícias

A Polícia Federal (PF) deteve na noite de segunda-feira o mexicano José Díaz Barajas, procurado nos Estados Unidos por tráfico de drogas e que pretendia assistir hoje à partida entre Brasil e México pela Copa do Mundo, no Castelão, em Fortaleza.

Barajas, de 49 anos e que tem ordem de prisão por envio de metanfetaminas da cidade de Guadalajara com destino aos Estados Unidos, foi detido quando tentava embarcar no Rio de Janeiro em um voo rumo a Fortaleza, segundo a PF.

A ordem de prisão com fins de extradição foi expedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a respectiva solicitação dos Estados Unidos e depois que as autoridades brasileiras advertiram sobre sua presença no país.

Díaz Barajas foi detido por agentes da Polícia Federal e da Interpol às 23h50 no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e tinha entre seus pertences ingressos para o jogo da Copa.

O mexicano, que estava hospedado em um hotel no Rio de Janeiro junto com mulher e dois filhos, de 29 e 17 anos de idade, chegou ao Brasil na quarta-feira passada, vindo do Paraguai. Ele entrou por Foz do Iguaçu, onde apresentou seus documentos verdadeiros após ter desembarcado no Paraguai em um voo vindo do México.

Como seu nome estava em uma lista de procurados pela Interpol, a PF alertou à polícia americana e passou a vigiá-lo em Foz do Iguaçu.

‘Conseguimos monitorar os passos desse mexicano no Brasil. Por meio do Ministério da Justiça, pedimos o mandato de prisão ao Supremo Tribunal Federal, que foi atendido, no sábado, dia 14, pelo ministro Marco Aurélio Mello, então efetuamos a prisão. Tínhamos equipes no Rio de Janeiro e em Fortaleza. Tínhamos também a cópia do ingresso que ele havia comprado para o jogo’, afirmou o coordenador-geral de Cooperação Internacional da Polícia Federal, delegado Luiz Cravo Dórea.

Ele explicou que Díaz Barajas é acusado de importar da Ásia matérias-primas para a fabricação de metanfetaminas e do processamento dessas drogas sintéticas em uma base que possuía em Guadalajara, de onde as enviava aos Estados Unidos.

O mexicano foi enviado ao Presídio Ari Franco, e ficará lá até a conclusão do processo de extradição.

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