Obras de três postos de saúde estão paradas em Codó
Pelo menos três postos de saúde estão sendo construídos em Codó desde maio de 2012, mas as obras, que deveriam ter sido entregues em novembro do ano passado, estão paradas. A Prefeitura de Codó justifica o atraso nas obras por conta da falta de liberação de verba do governo federal e alega que sempre que a recebe, a obra progride um pouco mais.
Mesmo com o progresso tímido ao longo dos anos, cerca de mil famílias, como a da dona de casa, Maria Antônia Sousa, continuam tendo que se deslocar quilômetros em busca de atendimento de saúde.
“É bom que agora eles recomecem as obras, para gente ter essa facilidade de, ao invés de ter que ir lá no outro Codó, a gente já resolve o problema aqui”, explica.
Nos três postos em construção, há prédios se alternam. Um tem portas, outro tem forro, o outro piso e até janela. A aposentada Deusa Vieira visitava uma das construções com frequência, para acompanhar as obras, mas, hoje em dia, parece que já perdeu o otimismo.
“Não sei quando inaugura. Acho que nunca”, lamenta. “Esse posto já era para o povo está usando. Dois anos não é brincadeira, não”, completa.
O secretário de saúde de Codó, Ricardo Torres, informou por meio de nota que o município está tentando conciliar o andamento das obras com a chegada dos recursos para equipamentos novos para os postos. Disse ainda, que a portaria de liberação de recursos para compra de equipamentos foi liberada há cerca de 15 dias e que logo o município deve entrar em processo licitatório. No entanto, nada foi dito sobre o prazo de inauguração dos postos.
(Com informações do G1)
17/06/2014 às 10:30
Vejo com muita tristeza, este tipo de noticia, onde claramente, se propoe a desconstruir uma administração pautada no respeito ao patrimônio publico, patrimonio este que durante muitos anos foi motor de riquezas de poucas familias codoenses, contada ali nos dedos, tais familias que construiram imperios economicos que se sustentavam a base do erario publico. Com assistencialismo e troca de favores, enterraram a bela cidade e seus munícipes em algo proximo as fazendas coronelistas do seculo passado. Este espernear não é porque dona Maria ou dona Deusa estão reclamando, é porque hoje o patrimonio é gerido por pessoas sérias e compromissadas com o interesse do povo e não do seu bolso. Luis esta politica tem que mudar! não devemos pensar só nos interesses individuais, e sim de verdade pensar no bem-estar da população carente. pax at bonum!