Ricardo Murad se pronuncia sobre decisão que cassou o mandato da sua mulher em Coroatá
O secretário de Saúde, Ricardo Murad, utilizou sua página no Facebook para se pronunciar sobre a decisão da juíza Josane Farias Braga, da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá.
Murad disse que a magistrada cometeu “um equívoco sem tamanho” e que a “Justiça Eleitoral, por seus tribunais superiores, haverá de reconhecer tal equívoco”.
A juíza Josane Braga cassou hoje, dia 13, os mandatos da prefeita de Coroatá, Teresa Murad, e da sua vice, Neuza Muniz, por abuso de poder político e econômico, durante a campanha de 2012.
A magistrada também tornou a prefeita e a vice inelegível por 8 anos, determinando também a inelegibilidade do secretário Ricardo Murad, que usou o poder da máquina pública para iniciar a construção de 13 poços artesianos em pontos estratégicos de Coroatá, deixou as obras abandonadas depois das eleições.
Abaixo o pronunciamento de Murad:
14/11/2014 às 09:21
Essa prática eleitoreira é tão comum que as pessoas quando são pegas pela justiça, se acham injustiçadas, assim aconteceu com os mensaleiros, que depois de passarem pelo devido processo legal com direito ao contraditório, se consideram injustiçados. Na ultima eleição o que vimos foi um festival de crimes eleitorais, um verdadeiro balcão de compra de votos. Os eleitos foram aqueles que mais gastaram e que terão que se explicar com a justiça.
14/11/2014 às 10:12
Alguém tinha que fazer alguma coisa para conter os ímpetos deste déspota. Ele acha que pode tudo, não respeita as leis e se impõe pela força do dinheiro. Embora todos saibamos que a mesma Justiça que tomou esta decisão favorável ao povo vá revertê-la em breve em favor deste pilantra.
14/11/2014 às 14:15
Fábio Camara tá soltando foguetes!
14/11/2014 às 15:37
Começou teu calvário trombadao !!
15/11/2014 às 09:23
O PRONUNCIAMENTO DO SR. RICARDO MURAD É VAZIO, EIS QUE DEVERIA ESCLARECER OS FATOS NOS AUTOS DO PROCESSO ONDE TEVE AS OPORTUNIDADES PROCESSUAIS PARA SE MANIFESTAR, E MAIS, O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO FOI PELA CASSAÇÃO E BEM ABALIZADA E FUNDAMENTADA, NÃO TEM ESSA DE AGORA DIZER QUE HOUVE EQUIVOCO, A SENTENÇA ESTÁ BEM FUNDAMENTADA PELAS PROVAS PRODUZIDAS E QUE SÃO ROBUSTAS, VAI SER DIFICIL SUSTENTAR A TESE DE QUE HOUVE EQUIVOCO.