A “mudança” chegou! Flávio Dino veta projeto de lei que cria Banco de Empregos para mulheres vítimas de violência

Por Luís Pablo Política
 

Veto de Flávio Dino

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), vetou integralmente o projeto de lei que cria Banco de Empregos para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A decisão do chefe do Poder Executivo foi publicada na edição desta segunda-feira (12) no Diário Oficial do Estado.

A proposta vetada por Dino, de autoria do deputado Marcos Caldas (PRP), havia sido aprovada em dezembro pela Assembleia Legislativa.

Governador Flávio Dino

Governador Flávio Dino

O objetivo do projeto de lei seria livrar as mulheres vítimas de violência doméstica da dependência financeira de seus agressores, habilitando-as para o exercício de atividades produtivas geradoras de renda, por meio da criação de um Banco de Empregos.

As próprias estatísticas mostram que, geralmente, os casos de agressão contra a mulher ocorrem dentro de casa e parte dos próprios companheiros. Além disso, as causas desse crime é a condição financeira das mulheres, que dependem dos rendimentos dos parceiros para sobreviver.

E como todos sabem, a violência doméstica e familiar representa atualmente um dos principais problemas sociais do Maranhão e do País.

Mas, infelizmente, para Flávio Dino parece não ter tanta importância assim. É lamentável!

6 comentários em “A “mudança” chegou! Flávio Dino veta projeto de lei que cria Banco de Empregos para mulheres vítimas de violência”

  1. Ronaldo

    GOVERNADOR SHOW!

  2. Rodrigo

    Muito atraso no Maranhão. Veja que emprego público está aparelhado a concurso público… não existe esse negócio de banco de emprego público… totalmente inconstitucional essa lei.

  3. Ronaldo

    NÃO EXISTE AQUI MEU JOVEM!

  4. Antonio Augusto Pimenta

    A Assembléia tem sido nos últimos anos uma usina de leis inconstitucionais e casuísticas. Imagina que há uma lei que criou a Unidade de Monitoramento do Sistema Prisional que obriga o Estado a fazer parceria (leia-se: transferir recursos) com associações de natureza privada denominadas APAC´s. Ou a equipe de Flávio passa um pente fino nessa legislação-lixo ou vai ter problemas mais na frente…

  5. Moraes

    Normalmente as mulheres que dependem dos companheiros para sobreviver não possuem qualificação profissional alguma, ou seja, caso se separem, viverão de subempregos. Por outro lado, há uma carência muito grande de empregadas domésticas, cuja qualificação é mais acessível. Uma cozinheira de forno e fogão, por exemplo, ganha mais que muitos comerciários. Uma profissão digna, porém discriminada…

  6. Patricia

    As ações devem ser de incentivo aos empresários sérios, interessados na geração de empregos decentes, que proporcionem aos cidadãos condições de vida digna, e não com leis nitidamente eleitoreiras e inconstitucionais.

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