Fábio Braga aponta ações para manter o Maranhão na Zona Livre da Aftosa
O parlamentar ressaltou que a plenária da Organização Mundial de Saúde Animal votou o pleito formulado pelo Ministério da Agricultura do Brasil, para a imediata aprovação da ampliação da zona livre de aftosa, incluindo os estados do Maranhão, Piauí, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe.
Na ocasião, o deputado Fábio Braga – que é presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa – parabenizou os ex-governadores José Reinaldo Tavares, Jackson Lago, Roseana Sarney e o atual govenador Flávio Dino, pelo controle de vacinação do rebanho.
Também foram parabenizados pelo deputado Fábio Braga os secretários de Agricultura dos governos citados, os dirigentes da Aged, fiscais sanitários, todos os criadores, órgãos e entidades que, direta ou indiretamente, contribuíram muito para essa conquista da pecuária e do incremento da economia do Maranhão.
VACINAÇÃO E BARREIRAS
Em sua fala, Fábio Braga reconheceu que a Certificação foi um marco importante para a economia maranhense, pois os criadores queriam acessar os mercados nacionais e internacionais. “Após a Certificação, temos a possibilidade de vender carne e derivados para os principais mercados mundiais como Estados Unidos, China e Rússia”, disse.
Na avaliação de Fábio Braga, o Maranhão está em vantagem, porque possui o segundo maior rebanho do Nordeste, com quase oito milhões de cabeças de bovinos e bubalinos e potencial para duplicar esse número. “Temos o Porto do Itaqui, capaz de escoar a produção de carne e derivados do Maranhão, do Norte, Nordeste e do Centro Oeste”, afirmou.
Fábio Braga lembrou que o impacto da zona livre da aftosa no Maranhão começou com a permissão para a comercialização com 27 estados brasileiros. “A classificação atraiu grandes investimentos, como frigoríficos e laticínios de grande porte e polos pecuários, aumentando, também, em quase 20 porcento a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA)”, comentou.
Finalizando, Fábio Braga observou que manter a certificação e a nova classificação aumenta a responsabilidade do atual governo e dos dirigentes da área, que devem manter cada vez maior rigor no controle das regras sanitárias, com a obrigatoriedade da vacinação semestral do rebanho e a manutenção dos controles das barreiras sanitárias.