No ostracismo, Sarney bate às portas com lista de apadrinhados
De posse de uma lista de nomes, telefona para ministros da Esplanada e para o Palácio do Planalto, solicita audiências e – nas que consegue – pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB. São aliados desempregados no Amapá e Maranhão, Estados que já foram seus redutos eleitorais.
De pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um banco estatal no Nordeste, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os petistas.
O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT. Ninguém sabe o que fazer com Sarney. Primeiro, porque ele não tem mais ‘o que entregar’, sem mandato e sem o controle do governo do Maranhão.
Segundo, porque todos sabem – e lembram veladamente – que ele votou em Aécio Neves para presidente da República ( TV o flagrou na urna), e não na aliada e vitoriosa presidente Dilma Rousseff.
O ex-senador continua a morar numa ampla casa no Lago Sul em Brasília, que o acolheu por anos; montou escritório na capital e transita por ministérios com as demandas.
17/06/2015 às 11:10
O VELHINHO MERECIA UM FIM MAIS DIGNO
17/06/2015 às 17:30
SERÁ MESMO.
17/06/2015 às 18:51
Triste fim de um “estadista”, ou melhor, triste fim de um coronel que ainda vive provincianamente, tentando fazer política como nos tempos antigos, mediante pedidos de emprego para os seus afilhados, digo seus eleitores. kkkkkkkkkkkkkkkkk