Realizar uma auditoria na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e não incluir o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), é imoral. Totalmente imoral.

O Maranhão inteiro sabe o que Othelino fez naquela secretaria, na época do Governo Jackson Lago. A bandalheira foi tão grande, que a polícia instaurou até um inquérito mostrando um esquema de Crédito Virtual – mas essa é uma outra história que ainda será publicada aqui.

Ontem, dia 16, o Jornal Imparcial publicou uma entrevista do secretário Rodrigo Lago falando sobre uma auditoria na pasta de Meio Ambiente, apenas na gestão da ex-governadora Roseana Sarney.

Lago não inclui a gestão de Othelino na auditoria por dois motivos: o primeiro porque o deputado faz parte do PCdoB, partido do governador Flávio Dino, e o outro por causa do objetivo que a Secretaria de Transparência foi criada – apenas para perseguir adversários políticos.

“Já tivemos ajuizamento de ações pela Procuradoria, no caso da Secretaria de Meio Ambiente, tem uma contratação específica de R$ 9 milhões, que já havia sido pago R$ 1,2 milhões para uma empresa que direcionou a licitação para ela mesma vencer. O contrato que essa empresa recebeu, ela não executou. Ao tomar conhecimento dos fatos, imediatamente pedimos à Secretaria de Meio Ambiente a anulação dos fatos e encaminhamos o caso para a Procuradoria Geral do Estado, que já acionou a empresa e alguns servidores públicos que estiveram envolvidos”, disse Lago.