Governo corta pela metade número de vagas em concurso para professor
O Estado
O Governo do Maranhão cortou pela metade o número de vagas oferecidas por meio de Concurso Público para preenchimento das vagas para o Cargo de Professor do Quadro Permanente da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc).
Na sexta-feira, 6, o Executivo publicou edital para o preenchimento de 1,5 mil vagas. A previsão, contudo, era de concurso para a contratação de 3 mil professores e os recursos já estavam garantido na lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, aprovanda no fim do ano passado pelo deputados estaduais maranhenses.
Os cargos foram criados ainda em 2014. Em novembro, durante evento que marcou a assinatura da ordem de serviço para a construção da sede própria da Universidade Virtual do Maranhão (Univima), a então governadora Roseana Sarney (PMDB) informou que o Governo do Estado havia encaminhado à Assembleia Legislativa projeto de lei autorizando a criação de 3 mil novas vagas de professor da rede estadual de ensino. O projeto foi aprovado por unanimidade na Casa.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), então, confirmou que na programação orçamentária para o exercício financeiro de 2015 já estavam assegurados os recursos para a realização do concurso público e consequente contratação de 3 mil professores.
Autoria – Em discurso na tarde de ontem, a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) criticou o governador Flávio Dino (PCdoB) por cortar o número de vagas do concurso e por, segundo ela, não admitir a autoria do projeto que possibilitou a criação das vagas.“O governador Flávio Dino poderia ter a hombridade de admitir de quem foi o projeto que possibilitou a criação das vagas para o concurso. E não eram só 1.500, não. Eram 3 mil. E foi feita a previsão orçamentária para a contratação de 3 mil, não de 1.500”, disse.
O Governo do Maranhão foi procurado por O Estado para se manifestar sobre o caso, mas não respondeu ao pedido de nota até o fechamento desta edição. Por meio do Twitter, o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB), apenas reclamou das críticas.
“É só ridícula a tentativa de reduzir o inegável avanço que é o concurso para professor da rede estadual. Quem não fez reclamando de quem faz”, escreveu.
MAIS
Segundo o projeto aprovado na Assembleia Legislativa em 2014 deveriam ser ofertadas 518 vagas para Língua Portuguesa; 257 para Língua Estrangeira (Inglês); 133 para Língua estrangeira (espanhol), 341 para Matemática; 302 para Química; 291 para Biologia; 286 para Física; 236 para Geografia; 148 para Educação Física; 131 para História; 126 para Filosofia; 121 para Artes e 111 para Sociologia.
10/11/2015 às 11:32
E o inoperante sindicato dos professores não dá um pio, esse presidente é da curiosa do governador. Por isso q tenho nojo de sindicato, seja ele qual for, todos ligados a partidos de bandeira vermelha.