SÓ FLÁVIO DINO QUE NÃO ENXERGA! Deputado afirma que a sociedade deve ser alertada contra o Zika vírus
“É fácil falar dos Poderes Públicos, mas quase ninguém aqui faz uma alerta, talvez com o medo da perda do voto, talvez por medo de não fazer um apelo a uma realidade em que nós vivemos, às pessoas que, de forma costumeira, nos seus atos ad continuum, deixam ali os pneus, as panelas, os jarros velhos, as caçarolas e outros tipos que abrigam e que facilitam a reprodução deste tipo de mosquito”, afirmou César Pires.
O parlamentar observou que, para o efetivo combate ao vírus Zika, é preciso além de fazer combate ao mosquito, fazer um processo de chamamento à sociedade bem mais forte, bem mais rígido, bem mais duro porque senão não vai haver a eliminação deste grave problema de Saúde Pública.
“Paulo Freire disse que ninguém conscientiza ninguém, mas é preciso darmos os instrumentos para que a pessoa possa se autoconscientizar, processar as informações e colocá-las em prática”, salientou César Pires, frisando que mais do que a cobrança dos governos municipais, estaduais ou federal, precisa ser feita também uma cobrança direta à sociedade, que tem que estar mais preparada, que tem que estar mais aculturada em relação ao combate a essa situação.
César Pires disse ainda que o risco maior está na situação de pessoas de baixa escolaridade, de baixo conhecimento e que não têm a higiene como pressuposto básico da sua cultura.
“Não haverá, nunca, dinheiro suficiente para combater a ignorância da forma como está sendo tratada. É preciso que estas pessoas tenham consciência, que a mídia, que todos nós políticos possamos cobrar de que elas têm que dar sim a sua parcela de contribuição, a sua parcela de higiene na sua casa, porque o veneno não tem durabilidade infinita, é finita a durabilidade e o Aedes Aegypti volta de novo e começa a praticar novas situações. Antigamente uma simples febre, uma hemorragia que raramente levava à morte, hoje uma dor que faz uma família sofrer durante toda a vida”, ressaltou o deputado.