SÓ FLÁVIO DINO QUE NÃO ENXERGA! Deputado afirma que a sociedade deve ser alertada contra o Zika vírus

Por Luís Pablo Política
 

Deputado César Pires (DEM)

Deputado César Pires (DEM)

O deputado César Pires (DEM) declarou, na manhã desta quinta-feira (10), que a sociedade precisa ser alertada sobre o aumento de casos de microcefalia no país, relacionados ao vírus Zika. Ele advertiu que não basta recomendar que as mulheres grávidas usem repelentes para evitar que sejam picadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.

“É fácil falar dos Poderes Públicos, mas quase ninguém aqui faz uma alerta, talvez com o medo da perda do voto, talvez por medo de não fazer um apelo a uma realidade em que nós vivemos, às pessoas que, de forma costumeira, nos seus atos ad continuum, deixam ali os pneus, as panelas, os jarros velhos, as caçarolas e outros tipos que abrigam e que facilitam a reprodução deste tipo de mosquito”, afirmou César Pires.

O parlamentar observou que, para o efetivo combate ao vírus Zika, é preciso além de fazer combate ao mosquito, fazer um processo de chamamento à sociedade bem mais forte, bem mais rígido, bem mais duro porque senão não vai haver a eliminação deste grave problema de Saúde Pública.

“Paulo Freire disse que ninguém conscientiza ninguém, mas é preciso darmos os instrumentos para que a pessoa possa se autoconscientizar, processar as informações e colocá-las em prática”, salientou César Pires, frisando que mais do que a cobrança dos governos municipais, estaduais ou federal, precisa ser feita também uma cobrança direta à sociedade, que tem que estar mais preparada, que tem que estar mais aculturada em relação ao combate a essa situação.

César Pires disse ainda que o risco maior está na situação de pessoas de baixa escolaridade, de baixo conhecimento e que não têm a higiene como pressuposto básico da sua cultura.

“Não haverá, nunca, dinheiro suficiente para combater a ignorância da forma como está sendo tratada. É preciso que estas pessoas tenham consciência, que a mídia, que todos nós políticos possamos cobrar de que elas têm que dar sim a sua parcela de contribuição, a sua parcela de higiene na sua casa, porque o veneno não tem durabilidade infinita, é finita a durabilidade e o Aedes Aegypti volta de novo e começa a praticar novas situações. Antigamente uma simples febre, uma hemorragia que raramente levava à morte, hoje uma dor que faz uma família sofrer durante toda a vida”, ressaltou o deputado.

Deixe um comentário:

Formulário de Comentários