Homem queimado durante ataque a ônibus é abandonado pelo governo

Por Luís Pablo Política
 

Márcio Rony

Márcio Rony

Pouco mais de dois anos depois de ter ficado conhecido nacionalmente por tentar salvar a menina Ana Clara durante ataque a ônibus na capital maranhense, Márcio Rony, que teve 72% do corpo queimado, sofre com o abandono do governo e com toda dificuldade para dar continuidade ao tratamento que precisa.

Em entrevista, nesta quinta-feira, à Rádio Mirante AM, o herói maranhense, como ficou conhecido, denunciou a falta de assistência que tem tido por parte do governo do Estado.

Segundo ele, com a pensão de R$1060 recebida, é impossível sustentar a família e comprar medicamentos e produtos que precisa usar na pele diariamente.

Luvas e roupas especiais que protegem contra a ação dos raios solares, são outros itens indispensáveis ao tratamento de Márcio, que custam quase R$300, mas até o momento não foram compradas porque o Estado ainda não liberou a verba.

Para completar a série de absurdos cometidos pelo governo, está o corte feito nos dias de fisioterapia de Márcio Rony. “O governo cortou a minha fisioterapia, por exemplo. Era para eu fazer de segunda a sexta, mas agora só posso fazer duas vezes por semana”, revelou Márcio.

Essa não é a primeira vez que Márcio ou familiares dele procuram a imprensa para relatar o descaso que o governo vem tendo com o caso. Em março do ano passado, os mesmos relatos foram feitos e amplamente divulgados na mídia, mas pelo visto nada mudou e os gestores estaduais seguem inertes a situação do herói maranhense. É lamentável!

2 comentários em “Homem queimado durante ataque a ônibus é abandonado pelo governo”

  1. ANDRÉ

    Fico triste pelo seu caso meu amigo, mas esse governo nem o salário da minha mulher ele tá pagando. Ela trabalha em uma unidade da funac, está indo para o terceiro mes sem receber. Uma verdadeira vergonha.

  2. William Wallace

    Se ele está procurando a imprensa, está batendo na porta errada. Deveria procurar a justiça através de um advogado e acionar o Estado.

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