Júnior Verde defende campanha para erradicar lixões no Maranhão
“Trago hoje este tema por compreender a dimensão que tem a reutilização do lixo. Hoje descartamos de qualquer forma, sem o devido cuidado e compreensão de que o lixo pode ser reciclado e gerar divisas econômicas para as famílias maranhenses”, destacou Júnior Verde.
Na semana passada, o Fórum de Sustentabilidade realizou um encontro para discutir os problemas causados pelos lixões que se acumulam em diversos pontos de São Luís. São mais de 40 espalhados pelos bairros da capital.
Estudantes, gestores e profissionais ligados ao saneamento básico participaram do workshop na tentativa de minimizar os impactos causados pelos resíduos sólidos produzidos pela população. Diariamente, são produzidas mais de 1.300 toneladas de lixo em São Luís e a capital não possui um aterro sanitário para acomodar esses resíduos de forma adequada.
O parlamentar apresentou um plano de ações que incluem a realização de uma ampla campanha de conscientização envolvendo os municípios maranhenses; ações do Governo do Estado para que a população realize a coleta seletiva; e a execução da Lei 12.305/2010, que trata dos resíduos sólidos e tem no seu arcabouço jurídico todas as políticas necessárias para tratamento dos resíduos sólidos.
“É preciso despertar para a consciência ambiental. No encontro que realizamos, tivemos a oportunidade de discutir nesta Casa os meios para erradicar os lixões do Estado do Maranhão e a importância de envolver todos os segmentos da sociedade neste sentido”, finalizou.
11/05/2016 às 08:24
Essa questão da destinação final do lixo urbano é uma verdadeira balela. As pessoas insistem nessa conversa fiada de aterros consorciados de -3 ou mais municípios, insistem nessa idiotice de reciclagem, fazem dezenas de reuniões estéreis, não resolvem nada e os lixões a céu aberto proliferam por todo Estado. O Maranhão é um Estado muito pobre e consequentemente o resíduo sólido urbano, também é pobre e sem qualquer serventia. Existem duas alternativas para esse tipo de resíduo: Incinerar ou enterrar A solução esta aí, para quem quiser ver, basta pegar um avião aqui e descer em Curitiba e percorrer todo interior do Paraná, onde os aterros sanitários de pequeno porte foram construídos e resolveram o problema ambiental. Ocorre que a máfia é grande, os baianos entraram direto via Brasília e monopolizaram os “projetos” dos tais aterros comunitários, desprezando o maior custo de operação no negócio. TRANSPORTE, aí tudo foi por água abaixo, ninguém consegue financiamento para construir aterro algum e os lixões a céu aberto se multiplicam a cada dia. Limpeza pública, coleta de lixo e operação de aterros sanitários, são serviços que devem obrigatoriamente ser privatizados, o resto é discussão estéril, pura perda de tempo. Conversa de políticos que nada entendem do assunto.