PMDB se apequenou com o comando de João Alberto

Por Luís Pablo Política
 

Senador João Alberto

Senador João Alberto

O senador maranhense João Alberto de Souza perdeu a oportunidade de ser um grande líder, quando todos os caciques do PMDB saíram de cena.

Único aliado do grupo Sarney com mandato ilibado – o senador Edison Lobão enfrenta graves acusações na Lava Jato, João Alberto deixou um dos maiores partido do país se apequenar no Maranhão.

Durante anos sendo apenas um coadjuvante dentro do grupo, o senador se tornou o ator principal, com a saída de cena da ex-governadora Roseana Sarney, do ex-senador José Sarney e do ex-deputado Ricardo Murad.

Como ator principal, João Alberto não vem demonstrando uma boa atuação. E a maior prova disso é o cenário que PMDB se encontra nestas eleições municipais. O partido era para está com candidatura própria em grandes colegiados.

Em Santa Inês, por exemplo, a ex-deputada Vianey Bringel vem liderando com folga todas as pesquisas. Ela era do PMDB e deixou o partido sem nenhuma manifestação dos dirigentes peemedebistas para que ela ficasse.

Na capital, o cenário é desastroso. O PMDB segue para um fracasso histórico. O senador João Alberto abraçou a pré-candidatura de Fábio Câmara, mas não tem se esforçado para fortalecer o pré-candidato a prefeito.

E o seu porta-voz, o deputado estadual Roberto Costa, já disse que “o partido tem o prazo até 10 de julho para concluir a avaliação e tomar uma decisão definitiva. Se manterá a candidatura própria ou se buscará uma composição com outros partidos.”

E disse mais: “eu não descarto, caso não se consolide a candidatura própria do PMDB, uma composição com qualquer outro partido, inclusive com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.”

É como o ex-deputado e ex-secretário Joaquim Haickel falou: “será um erro imperdoável apoiar o atual prefeito [Edivaldo Holanda Júnior].”

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