PF amanhece na porta da Secretaria de Meio Ambiente à procura do secretário de Flávio Dino
A Polícia Federal amanheceu na porta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), por decisão do juiz federal Ricardo Macieira, da 8ª Vara da Justiça Federal.
Segundo informações repassada são Blog do Luis Pablo, a PF está à procura do secretário do governo Flávio Dino, Marcelo Coelho.
Neste momento (às 10:06), agentes federais estão na SEMA fazendo busca e apreensão. Não há confirmação se houve pedido de prisão decretado ao secretário.
A PF está deflagrando a Operação Hymenaea, em conjunto com o IBAMA e o Ministério Público, cujo objetivo é de combater grupo criminoso ligado à extração e à comercialização de grandes quantidades de madeira ilegal, provenientes da Terra Indígena Caru** e da Reserva Biológica do Gurupi.
Mais de 300 policiais federais, apoiados por servidores do IBAMA e por policiais do BOPE de Brasília e do Rio de Janeiro, estão dando cumprimento a 77 medidas judiciais, sendo 11 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária, 56 mandados de busca e apreensão, bem como à suspensão da certificação de 44 empresas madeireiras, nas cidades de São Luís, Imperatriz, Buriticupu, Açailância, Zé Doca, Alto Alegre do Pindaré, Bom Jardim, Governador Nunes Freire, todas no estado do Maranhão. No Rio Grande do Norte: Tibau, Mossoró, Parnamirin e Natal, e em Capuí no estado do Ceará.
A organização criminosa atuava extraindo ilegalmente madeira das reservas indígenas. Esse material era “esquentado” por meio de documentação fraudulenta para o transporte e retirada das áreas protegidas.
Um membro da quadrilha era o responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas, cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio Grande do Norte. Essa manobra servia para desviar a madeira para receptadores em todo o Nordeste brasileiro.
Os desmatamentos causaram danos ambientais gigantescos no último reduto da floresta amazônica na região nordestina.
A organização criminosa fazia o corte seletivo de madeira nobre e espécies ameaçadas de extinção, de forma a acobertar o crime sob a copa das árvores de menor valor monetário.
Segundo estimativas, o grupo teria movimentado valores da ordem de R$ 60 milhões.
As autoridades sequestraram mais de R$ 12 milhões de diversas pessoas físicas e jurídicas. Esses valores são provenientes da lavagem do dinheiro auferido com a extração ilegal da madeira.
Os investigados responderão por crimes como participação em organização criminosa, lavagem de capitais, roubo de bens apreendidos, obstar a fiscalização ambiental, desmatamento na Terra Indígena Caru, desmatamento na Reserva Biológica do Gurupi, receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, corrupção ativa, tráfico de influência, dentre outros.
14/07/2016 às 11:00
Essa investigação é condizente com a já realizada na gestão anterior, então acredito que essa investigação é continuação do crime cometido por servidores em 2014. Esses blogs não sabem ao certo o que acontece e ficam publicando posts aleatoriamente.
14/07/2016 às 14:59
Pior do que a SEMA, é a vigilancia sanitaria do municipio de sao luis… A superintendente Teresinha Lobo é uma arrogante e incompetente, que destrata quem nao adula ela, paga gratificaçao diferenciada para os seus queridinhos e levou a igreja universal p dentro do Órgao. A maioria nao vai votar no atual prefeito, para que a mesma nao permaneça.
14/07/2016 às 22:13
Olha só a cara do amiguinho do tal governador do estado, aquele de um só mandato… eles são gente muito boa mesmo…!!! para a família deles… gente muito boa mesmo… para o grupinho deles… para o grupinho limitado dos semi-deuses do PCdoB e cia…..