Sousa Neto quer explicações de Portela sobre desaparecimento de militares
Sousa Neto voltou a cobrar providências por parte da cúpula da SSP e da Polícia Militar, para o caso. “Mais uma vez volto a esta tribuna para falar do desaparecimento de dois policiais militares que estavam de serviço na cidade de Buriticupu. Estamos aqui, agora de forma oficial, cobrando o secretário de Segurança Pública porque as famílias estão desesperadas”.
Jefferson Portela terá um prazo de 10 dias para que se manifestar.
Na ocasião, o parlamentar leu o relato de um dos familiares dos PMs, em que mostra o drama e o sofrimento em busca de respostas, e do silêncio e da omissão por parte das autoridades de Segurança.
“Trago aqui, um apelo da ex-esposa do cabo César, em nome dos familiares, em que ela fala da angústia e do sofrimento vividos nas últimas semanas à espera de uma resposta sobre o paradeiro dos dois policiais. A população da cidade de Santa Inês, Buriticupu e região quer que o secretário de Segurança Pública junto com o Governador, tome uma iniciativa pelo menos para amenizar a dor dos filhos, pais e esposas desses dois policiais que sumiram”, disse.
O deputado ainda cobrou um posicionamento dos Direitos Humanos, que até o momento ainda não se manifestou sobre o caso.
“Cadê os Direitos Humanos? Cadê o Comando da Polícia Militar que não tem dado apoio a essas famílias? Estou cobrando, por meio de requerimento, explicações ao Secretário Jefferson Portela. Essa é a forma como a Polícia Militar do Maranhão, através do seu Secretário, trata seus policiais”, questionou.
Ainda no mesmo discurso, Sousa Neto falou sobre o momentos de terror e pânico vividos pela população do município de Fortaleza dos Nogueiras-MA, na noite da última terça-feira (13).
“Foram momentos de pânico e medo. Os assaltantes atiraram contra os prédios da delegacia e da companhia da PM Só para vocês terem uma ideia, até o prefeito eleito, Aliandro Passarinho, foi feito de refém e agredido pelo bando. Tocaram fogo no carro dele. Sabe por quê? Falta de efetivo policial”, criticou.