Weverton e Rubens Jr. usam o mesmo argumento de políticos que receberam doações de empresas na Lava Jato
Os deputados federais Weverton Rocha (PDT) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB) parece que ensaiaram o mesmo discurso para se defenderem sobre as doações que receberam de empresas investigadas pela Operação Lava Jato.
O primeiro foi Weverton, que não gostou da reportagem publicada pelo Blog do Luís Pablo sobre as doações que recebeu das empresas JBS e construtora Queiroz Galvão, nas eleições de 2014.
Rocha se manifestou em um grupo de WhatsApp (marcando a matéria divulgada por esta página) e tentou desqualificar a publicação dizendo: “melhor ir atrás de outras bombas meu caro”.
O pedetista colocou a imagem dos seus twitters, em que diz que não se deve criminalizar as doações.
Na mesma linha seguiu o colega Rubens Júnior, que escreveu a mesma coisa (Ctrl-C e Ctrl-V): “não se deve criminalizar a doação lícita de campanha.”
O argumento dos dois é o mesmo que todos os políticos que receberam doações dessas empresas usam.
O curioso é que tanto Weverton como Rubens Jr. dão voz a delação do empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, engrossando o coro na Câmara de Deputados ao pedirem o cassação do presidente Michel Temer.
Ocorre que o mesmo Joesley Batista já disse que toda doação oficial que o grupo empresarial fez foi, na verdade, propina disfarçada.
Batista afirmou em delação à PGR (Procuradoria-Geral da República) que a JBS pagou R$ 500 milhões em doações eleitorais a políticos nos últimos 15 anos.
Os deputados precisam dar uma explicação mais plausível.
23/05/2017 às 08:18
Pelo jeito para os deputados são um peso e duas medidas..,….kkkk para os outros é ilícito, para eles é lícito.
23/05/2017 às 10:30
Esses dois com certeza não retornarão ao cenário político nas próximas eleições.
23/05/2017 às 12:38
COMO QUE ESSE RECURSO E LICITO? SE VEM DE PROPINA. DE UM DOS MAIORES ESCANDALOS QUE ESTA SENDO REVELADO POR UM DELATOR. COMPRE ME UM BODE.