Com salários atrasados, funcionários do Ciops ameaçam paralisar serviços
Funcionários terceirizados que trabalham no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), órgão ligado a Secretaria de Segurança, no atendimento do 190 estão há dois meses sem receber salários. A falta de pagamentos pode ocasionar em uma paralisação dos serviços e consequentemente um problema enorme para a população maranhense.
Por meio de sua página no Facebook, o deputado estadual Sousa Neto, foi quem revelou a situação dos servidores que, além dos salários, também não receberam o décimo terceiro que deveria ter sido pago até a última quarta-feira, dia 20.
Contratados pela empresa Supritech, os funcionários, segundo o deputado, irão passar o Natal e o final de ano sem dinheiro, e ainda por cima, tendo que trabalhar sob ameaça de demissão.
A Supritech alega não ter recebido o repasse da Secretaria de Segurança e por isso não pode efetuar o pagamento dos funcionários, que seguem sem previsão de receber.
O 190 é de extrema utilidade pública e com às festas de final de ano, uma possível paralisação destes profissionais, comprometeria o serviço e a comunicação da população com as polícias, e aumentaria o caos na segurança pública.
“É esse o governo que “cuida do povo”, que passa por cima das leis e que, assim como está ocorrendo em outros órgãos e setores do Estado, vai deixar centenas de pessoas sem os proventos que lhes são de direito! Flávio Dino, respeite os trabalhadores! Isso é crime!” destacou o parlamentar.
Ainda de acordo com Sousa Neto, sua assessoria jurídica deverá solicitar explicações à Secretaria de Segurança, e acionar tanto do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA) quanto do Ministério Público Estadual (MP-MA) para que apurem essas informações e que tomem providências, autuando o Governo Flávio Dino, a SSP e a Supritech.
23/12/2017 às 11:04
E este governo CALOTEIRO paga quem?
Governo de mentirinha…
23/12/2017 às 16:04
já está mais do que evidente que essas terceirizadas não tem compromisso com os trabalhadores. Elas não pagam os salários, não pagam os direitos trabalhistas. Se de fato o Estado não tiver repassado os recursos o problema é ainda mais grave.
24/12/2017 às 08:07
As informações sobre a supritech não ter recebido o repasse dos pagamentos da secretaria seria impossível acreditar desde que a supritech assumiu o contrato sempre atrasou os salários