Conselheiro Edmar Cutrim

Ainda está dando o que falar a reportagem que revelou uma denúncia que o governo Flávio Dino (PCdoB), através da Secretaria de Estado da Transparência (STC), fez contra o ex-presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Edmar Cutrim. Reveja aqui.

O secretário da Transparência, advogado Rodrigo Lago, se pronunciou sobre o caso atacando o jornal O Estado, que repercutiu a denúncia contra o conselheiro.

Um dos pontos que chamou atenção foi o secretário ter dito que a sua pasta nem existia na época e que foi um erro do Ministério Público ter colocado o nome da Secretaria de Transparência.

“E a Transparência nem existia quando ela foi feita […] Um erro material em uma portaria do MP, facilmente identificável, mencionando o nome da Secretaria de Transparência foi o suficiente para despertar a ira difamatória do jornal O Estado”, disse Lago.

Como é que o MP colocou o nome exato (detalhe: por extenso) de uma Secretaria que ainda nem existia?

Defesa

O deputado estadual Glalbert Cutrim, em defesa do pai conselheiro, disse que Edmar não se envolve em política partidária e que a divulgação do caso foi para causar intriga entre sua família e o governo.

“Meu pai não se mete em política partidária, o âmbito dele é outro. Esse caso requentado sobre suposto ato de improbidade administrativa que envolvia a Secretaria de Transparência e Controle e o Ministério Público é assunto já arquivado no Superior Tribunal de Justiça – STJ. Na verdade, o que estão buscando é intriga e, nisso, já somos vacinados”, disse o deputado.

Quem convive com o conselheiro Edmar Cutrim sabe que a declaração do seu filho não condiz com a realidade. E a prova disso foi as eleições passadas ao Governo do Maranhão, em que foi divulgado um áudio do conselheiro falando que ia chamar os prefeitos para ajudar Flávio Dino.

Na época, a ex-governadora Roseana Sarney chegou a ir na casa de Edmar Cutrim tomar satisfação sobre sua decisão de apoiar Flávio. Edmar fazia parte do grupo Sarney e passou com sua família para o lado de Dino.

Clique e relembre o caso: