Os candidatos governistas não terão disputa fácil ao Senado. Mesmo depois de mais de um mês que o ex-governador e deputado federal Zé Reinaldo Tavares decidiu que não iria mais esperar a decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) de apoiá-lo na candidatura ao cargo de senador, não houve nenhuma definição por parte do Governo de quem seria o segundo candidato.

A deputada Eliziane Gama (PPS) tentou se viabilizar como outra opção, inicialmente filiando-se ao Democratas (DEM), mas teria sido vetada pelo próprio partido.

Apesar de apregoar que terá uma vitória fácil em 2018, na semana passada Dino chegou a deixar seus compromissos de chefe do Executivo para ir, pessoalmente a Brasília, só para brigar pelo controle DEM. A legenda tem apenas 19 segundos de tempo de TV e rádio na propaganda partidária.

Já o pré-candidato oficial dos comunistas ao Senado, Weverton Rocha (PDT), tem feito um enorme esforço para se desvencilhar da imagem negativa de político com processo no STF (Supremo Tribunal Federal), em razão das irregularidades cometidas quando foi secretário de Esportes e Juventude do Governo do Estado.

O argumento da “perseguição” contra ele e, pior ainda, contra Jackson Lago, provocou revolta nos familiares do ex-governador.

O médico Igor Lago comentou em uma rede social: “soube que durante a reinauguração do ginásio Costa Rodrigues, o “menino de outro de Lupi” e o “amigo-irmão” do governador Flávio Dino (segundo este próprio) mais uma vez macula o legado do ex-governador Jackson Lago, de quem foi seu secretário a pedido de um ex-padrinho político local e do seu atual padrinho político nacional, ao utilizar inapropriadamente seu nome.”

Enquanto os quadros do grupo comunista tentam, a todo custo, decolar nas pesquisas para o Senado, Zé Reinaldo mesmo ainda sem legenda segue na preferência da classe política.