Bomba, Bomba e Bomba! Mariano tirou dinheiro da própria conta para Flávio Dino inaugurar leitos de hospital
A primeira carta escrita pelo médico Mariano de Castro e Silva tem dado o que falar. O médico, que revela uma serie de esquemas na saúde pública do Maranhão, cita um grande escândalo envolvendo o governador Flávio Dino (PCdoB).
No manuscrito, Mariano diz que tirou dinheiro da sua conta pessoal para Flávio Dino entregar 25 leitos no Hospital Macrorregional de Coroatá-MA.
O governador compareceu na inauguração dos leitos, juntamente com o secretário Carlos Lula (Saúde) e o então candidato a prefeito Luis da Amovelar Filho, conforme o Blog do Luís Pablo mostra na imagem abaixo.
O mais grave é que os leitos foram entregues em 2016, em pleno ano eleitoral. Na época, o município de Coroatá era administrado pela prefeita Teresa Murad, esposa do ex-secretário Ricardo Murad, declaradamente inimigo número 1 de Flávio Dino.
Na reta final das eleições de 2016, Flávio botou várias máquinas para asfaltar as ruas da cidade com objetivo de favorecer Amovelar Filho, que acabou vencendo as eleições. Por conta disso, Amovelar responde uma ação na Justiça Eleitoral.
A carta de Mariano revela que o governo atropelou as leis da administração pública só para entregar os leitos do Macrorregional de Coroatá em ano de eleição. O médico ainda diz que tem todos os extratos das transferências da sua conta para o dono da empresa que realizou a obra.
“Em Coroatá, fui responsável pela inauguração de 25 leitos pagando ao Raimundinho […] [fez a obra], transferência da minha conta para a conta dele, além de pagar vários ar-condicionados em Teresina […] que o próprio Raimundinho foi buscar… Posso mostrar os extratos de transferências… Pagos…”, escreveu Mariano.
A equipe de reportagem do Blog apurou que o homem citado como Raimundinho é responsável pela empresa N. B. DA SILVA EIRELI, que está em nome de Nathalia Baima da Silva, que seria sua esposa.
Abaixo as provas:
18/04/2018 às 21:49
Raimundinho “da CEMAR” [fez a obra]. Como ele é conhecido em Coroatá, pois ele é ex-funcionário da CEMAR