Funcionários da Câmara de Codó reivindicam pagamento de salário
Os 51 funcionários de cargos comissionados relacionados aos 17 vereadores ocupantes da Câmara Municipal de Codó, a 290 km de São Luís, estão reivindicando o pagamento referente ao 13º salário de 2018 que ainda não foi depositado pela Câmara da cidade.
Por conta da situação, os funcionários decidiram recorrer ao Ministério Público para tentar resolver o problema.
Segundo o órgão ministerial, um ofício foi enviado ao presidente da Câmara Municipal de Codó, Expedito Marcos, para que ele preste esclarecimentos sobre a falta de pagamento dos funcionários num prazo de 48 horas.
O presidente terá que dizer também se pretende ou não pagar o 13º salário justificando cada resposta.
Sobre a falta de pagamento, Expedito Marcos argumenta que os servidores efetivos já receberam o 13º, mas os comissionados só foram pagos no ano de 2017 por conta da cortesia da presidência e não por obrigação.
Ele acrescentou que este ano a cortesia não pode acontecer porque não há dinheiro para pagar. Com os encargos que o pagamento geraria o custo chegaria hoje a R$ 160 mil.
“Não é só salário que a gente dobraria. Seria também os encargos que geram um impacto de R$ 84 mil. Então somando os R$ 80 mil com mais os R$ 80 mil que seriam do salário seria R$ 160 mil só de encargos nesse mês de dezembro. Então fica impossível a gente pagar. Não é má vontade. Eu quero deixar bem claro que não é má vontade, mas infelizmente a gente está com a mão amarrada sem poder fazer nada”, explicou o presidente Expedito Marcos.
Sobre a cobrança do promotor de Justiça que solicitou que seja justificado se ocorrerá ou não o pagamento do 13º salário aos funcionários comissionados, Expedito Marcos revelou que o caso já está sendo resolvido no setor jurídico da Câmara Municipal.
“Já passamos para a nossa assessoria jurídica que irá fazer essa resposta para que a gente possa dar ao Ministério Público e ele possa tomar as suas medidas”, finalizou.
(Com informações do G1MA)
29/12/2018 às 08:27
A administração pública cumpre o que está na Lei. Se ano passado foi uma benesse como disse o Presidente, então há um pagamento irregular que o TCE deve apurar e pedir o ressarcimento dos valores ao gestor que autorizou pagamento ilegal, e aos servidores que receberam.
Se for mentira do presidente, é mais um gestor irresponsável que não corta gastos com mordomias e deixa os servidores sem 13º salário.
De qualquer forma, deve ser punido e responsabilizado!!!
30/12/2018 às 20:09
Cara acho isso uma coisa bem
Onerosa pro município, teria que
Rever isso daí.
Não pode ficar assim.
Ora bolas.
Kkkkkkkkkkkkk