Delegado da Polícia Federal diz que operação contra filho de Lobão foi “uma aula de lavagem de dinheiro”

Por Luís Pablo Polícia / Política
 
Delegado da Polícia Federal Luciano Flores

Delegado da Polícia Federal Luciano Flores

O delegado Luciano Flores, superintende regional da Polícia Federal no Paraná, disse que a 65ª fase da Lava Jato “é uma aula de lavagem de dinheiro”.

A operação teve como alvo Márcio Lobão, filho do ex-senador e ex-ministro Edison Lobão. Ele teve decretado prisão preventiva por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro proveniente de pagamento de vantagens indevidas relacionadas à Transpetro, que é subsidiária da Petrobras, e à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Segundo os procuradores Ministério Público Federal, o filho de Lobão usou outras formas para lavar dinheiro, como transações imobiliárias, empréstimo, offshores no exterior e depósito em espécie.

“Depósitos fracionados em espécie foram feito nas contas de Márcio Lobão e esposa: mais de R$ 2 milhões por meio de 104 depósitos”, disse o procurador Roberson Pozzobon. Um deles, de acordo com o Pozzobon, foi de R$ 998 mil.

Também foram identificados saques no valor de R$ 49.990 semanas após uma nova regra do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) entrar em vigor que determinava que saques de R$ 50 mil ou mais deveriam ser comunicados ao órgão.

(Com informações da Globo)

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