Pela vida, prefeitos e prefeitas devem cancelar o carnaval no Maranhão
No Estado do Maranhão, a primeira cidade a se manifestar pelo cancelamento do carnaval foi São Luís, a capital maranhense. Ontem, dia 5, o prefeito Eduardo Braide anunciou em sua rede social a decisão de vetar a festa carnavalesca. Veja aqui.
Assim como na capital, os municípios do Estado deveriam seguir o mesmo caminho. Isso porque várias cidades maranhenses não estão preparadas para um protocolo de controle aos foliões. Além disso, nem toda a população estar em dia com a vacinação e isso é um dos pré-requisitos fundamentais para evitar a disseminação do vírus.
O Carnaval deste ano, marcado para acontecer entre os dias 25 de fevereiro e 5 de março, acumula cancelamentos ao redor do país. A decisão foi tomada levando em conta os dados epidemiológicos, que apontam para um novo aumento de casos de covid-19 após um período de quedas.
O cancelamento de eventos de carnaval devido à covid-19 tem se tornado uma realidade em todo o país. O aumento de casos está relacionado com a Ômicron, nova variante do coronavírus causador da covid-19. Ela já vinha se alastrando na Europa desde novembro do ano passado.
No Estado de Minas Gerais, por exemplo, os 29 municípios que fazem parte da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais tomaram decisão por unanimidade pelo cancelamento das festas. Além de Minas, o governo da Bahia também desautorizou eventos nas cidades baianas. No estado do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá já fizeram a mesma coisa.
Vale destacar que não só o coronavírus, mas também o surto de gripe tem causado riscos de dupla infecção. E isso se tornou uma nova fonte de preocupação, com a contaminação simultânea de Covid-19 e de gripe. Na rede pública e privada de saúde no Maranhão, o aumento dos casos de gripe tem deixado os hospitais superlotados.
Por todas essas razões, o caminho mais prudente e pela vida seria os prefeitos e prefeitas maranhenses cancelarem as festas de Carnaval em suas cidades.