Alvo da PF opera na saúde movimentando contratos de R$ 2,5 milhões na gestão de Hélder Aragão, em Anajatuba

Por Luís Pablo Política
 
Gestão de Hélder Aragão contrata empresa alvo da PF em Anajatuba

Gestão de Hélder Aragão contrata empresa alvo da PF em Anajatuba

Alvo da Polícia Federal por supostos desvios de verbas de Pedreiras, a empresa Atual Hospitalar vem operando na saúde de Anajatuba movimentando cifras milionárias.

Levantamento feito pelo site Luís Pablo mostra que a distribuidora investigada abocanhou dois contratos, em um período de 3 meses, na gestão de Hélder Aragão para fornecer medicamentos de farmácia básica, de hiperdia, diabetes, injetáveis, de Covid-19, insumos e material hospitalar para atender as necessidades da Secretaria de Saúde do Município.

Celebrados entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022, os acordos contratuais chegam a R$ R$ 2.352.791,40 milhões.

No dia 17 de novembro, a distribuidora, que fica localizada em Timon, foi um dos alvos da operação Arrivismo, deflagrada pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) em Pedreiras.

A empresa é apontada como integrante de uma organização criminosa montada para desviar verbas públicas da saúde daquele município.

Investigações iniciadas a partir de informações produzidas pela Central de Operações Estaduais da Secretaria-Adjunta da Fazenda do Maranhão revelaram simulação e superfaturamento na venda de vários insumos e materiais que deveriam ser utilizados no combate à pandemia, como aventais, máscaras, ventilador eletrônico e diversos litros de álcool em gel.

A CGU reforçou os indícios anteriores e trouxe elementos indicadores de fraudes em pelo menos sete processos de dispensa de licitação do município de Pedreiras.

Segundo os auditores fiscais, houve um conluio e simulação nas pesquisas preliminares de preços realizadas envolvendo a Atual Hospitalar, a Fernanda P. Sousa Eireli (DELMAC DISTRIBUIDORA), L&V Comercial Eireli e a Avanço Distribuidora de Medicamentos.

A PF efetuou a análise de informações financeiras suspeitas constantes em extratos bancários e confirmou movimentações atípicas das quatro empresas envolvidas.

As fraudes deixaram um rombo de R$ 706.678,34 mil nos cofres da saúde de Pedreiras.

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