Flávio aparece no aniversário de Sarney, mas não divulga nas suas redes sociais

Por Luís Pablo Política
 
Flávio Dino, ministro da Justiça

Flávio Dino, ministro da Justiça

O badalado aniversário de 93 anos do ex-presidente José Sarney, realizado na noite de ontem (24) em uma grande festa nos jardins de sua mansão no Lago Sul, em Brasília, contou com a presença de figuras importantes da política nacional e do Judicário.

Mas o que chamou à atenção foi a chegada do ministro da Justiça, Flávio Dino, que foi acompanhado do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, que também ocupa o cargo de chefe interino do GSI.

Durante anos Flávio foi considerado o maior inimigo político do grupo Sarney no Maranhão, por isso ele sequer divulgou nas suas redes sociais que estava no aniversário ou mensagem parabeninzado o ex-presidente. Somente Cappelli divulgou um registro que fez ao lado de Sarney no aniversário.

A presença do ministro gerou um desconforto, tanto que ele não demorou muito. Alguns familiares de José Sarney se sentiram incomodados com Flávio, que durante muito tempo falou que derrotou o coronelismo e o regime oligárquico no Estado, chamando até Roseana Sarney de “síntese do atraso”.

E como todos sabem, Flávio perseguiu de todas as formas o grupo Sarney usando a força do cargo de governador. Dino chegou, inclusive, a conseguir colocar sarneysistas na cadeia.

Mesmo assim José Sarney, como um bom diplomata, recebeu muito bem Flávio Dino em razão do convite que fez para todos os ministros do governo do seu amigo Lula, que não compareceu por está em viagem a Portugal, mas ligou logo cedo e o parabenizou.

Com uma idade que o coloca como o mais longevo ex-presidente da República, Sarney mostrou em seu aniversário que continua exercendo forte influência ao receber o presidente em exercício Geraldo Alckmin, o ex-presidente Michel Temer, o ministro do STF Alexandre de Moraes, o chefe da PGR, Augusto Aras, o presidente do TCU, Bruno Dantas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o governador do DF, Ibaneis Rocha, além de advogados conhecidos e uma infinidade de magistrados do STJ e de outros tribunais.

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