Juscelino rompe com tio e prepara ex-assessor para disputa em Vitorino
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, rompeu com o tio e ex-deputado estadual Stenio Rezende e deve indicar um ex-assessor parlamentar para disputar a Prefeitura de Vitorino Freire em 2024.
Com o rompimento familiar, Ademar Magalhães, conhecido como Fogoió, deve ser o candidato do ministro, já que a irmã, Luanna Rezende, está no segundo mandato em Vitorino.
Atualmente, Magalhães é secretário municipal de Infraestrutura e Logística, e já foi motorista da Prefeitura de Vitorino.
Magalhães é pai da advogada Anne Jakelyne Magalhães, que foi sócia da Arco Construções até 2018. A Polícia Federal acredita que a empresa seja de Juscelino, e que foi usada para desviar recursos de emendas parlamentares. O ministro nega.
Magalhães, a filha e a esposa, Suedemir de Jesus, foram assessores no gabinete de Juscelino na Câmara dos Deputados.
Em nota à Folha, o Ministério das Comunicações disse que “não se manifestará sobre questões afetas às eleições de 2024”.
Por meio de nota, Stênio Rezende também se pronunciou sobre a reportagem da Folha.
“Nos meus 30 anos de experiência política, nunca passei por uma situação delicada como essa. Embora tenha o respaldo de 12 dos meus 13 irmãos, recebi —com surpresa— a notícia sobre a decisão, por parte dos meus sobrinhos [prefeita Luana e o ministro Juscelino Filho], de indicar o seu funcionário Fogoió como candidato à sucessão municipal em Vitorino Freire”, afirmou Stenio, em nota.
O tio do ministro disse ainda não “compreender” a escolha, “sobretudo em razão da forma ditatorial decidida na indicação”.
19/12/2023 às 08:49
Luis Pablo, o ministro é contraditório em dois pontos relevantes da matéria:
O primeiro pq ele chama de tempo da oligarquia apresentar um parente à sucessão de sua irmã, mas não considera oligarquia ele apresentar seu serviçal , motorista seu desde a sua primeira infancia , portanto, há mais de 30 anos, desde os tempos colegiais de Marista e Dom Bosco.
Outro ponto, eles são useiros e vezeiros nesta prática de quererem se perpetuar no poder municipal a qualquer custo.
Quando Juscelino pai foi prefeito, ele fraudou o divórcio com a mãe do ministro, na intenção de afastar a causa de inelegibilidade, e assim elege-la sua sucessora. Toda classe política do MA tem conhecimento dessa história.
Deu voltando, perderam 3 eleições seguidas e ficaram 12 anos no ostracismo político em Vitorino Freire.
São fatos públicos e contra estes fatos os argumentos do ministro são apenas falácias para encobrir suas reais pretensões.