Planalto prevê ‘efeito dominó’ se PMDB sair do governo
Por Gerson Camarotti
O Palácio do Planalto começa a semana tentando fazer o último movimento para evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.A avaliação é que o desembarque do PMDB, que deve ocorrer na terça-feira, pode criar um efeito dominó, estimulando outros partidos da base, como PP, PR, PTB e PSD, a seguir o mesmo caminho.
Para o governo, a gota d’água foi a decisão do PMDB do Rio de Janeiro de sair da base de sustentação do governo.
A contabilidade realista feita pela coordenação política do governo acendeu o alerta: o Planalto hoje conta com cerca de 130 votos seguros para barrar o impeachment – número muito distante do mínimo de 171 votos necessários na Câmara dos Deputados.
Neste momento, são votos certos contra o impedimento os de PT, PC do B e PDT. Há ainda votos isolados em alguns partidos da base. Embora de oposição, o PSOL, partido de esquerda, também deve ficar contra o impeachment.
Portanto, a ordem é partir para negociações individuais, com a redistribuição de cargos para os deputados.
O governo já reconhece que será muito difícil sobreviver. Mas a avaliação é de que é preciso tentar barrar de todo jeito o impeachment na Câmara.
Caso contrário, o ambiente político ficará ainda mais difícil para o governo, contaminando de forma definitiva o Senado. Até então, o Planalto apostava que os senadores poderiam impedir o impeachment. Mas agora, essa estratégia é considerada de alto risco.
28/03/2016 às 18:20
Marrapá!, só político idiota vai se colocar contra o desejo do povo e a favor da presidente.
Só o PT e aliados, imbecis que são, se recusaram a ouvir a voz das ruas. O que mais será preciso para que entendam que o povo não suporta mais o PT? Que não suporta mais o governo sem rumo da Dilma?
Mermão, mermão, já passou da hora do povo dar adeus a esse partido. Quanto mais tempo demorar o impeachment maior será a conta pro povo pagar, ó meu!
Só gente sem juízo, ou que tá mamando muito nas tetas do governo, é que quer sua continuidade. Dá mais não, ó meu rei!
JOAÕZINHO