Jornalistas e estudantes denunciam radialista maranhense por assédio
O radialista alvo das denúncias, identificado como Samir Ewerton, que trabalha atualmente nas Rádios Universidade e Timbiras, fazia contato com as vítimas através do WhatsApp.
A maioria dos contatos ele obteve nos currículos enviados pelas vítimas interessadas pela suposta vaga de emprego divulgada por ele.
A abordagem, na maioria das vezes, era a mesma. Samir falava sobre a vaga e não demorava a propor a troca. Para garantir o emprego, era preciso manter relações íntimas com ele. “Topa sair comigo e garantir a vaga? Sem ninguém saber”, disse à uma das candidatas.
Os relatos são muitos e causaram revolta nas redes sociais. O primeiro relato partiu de uma jornalista transexual que postou todo ocorrido em um blog pessoal (Veja aqui) e no grupo do WhatsApp mantido pelo próprio denunciado com vários comunicadores do Estado.
Logo após a primeira denúncia, várias estudantes e jornalistas começaram a mostrar imagens dos assédios que sofreram. Uma delas, inclusive, recebeu foto do pênis do radialista e proposta para fazer sexo virtual.
Vários boletins de ocorrências já foram feitos na Delegacia da Mulher sobre o caso.
Por meio do Facebook, o radialista afirmou que as acusações são inverídicas e, ainda, que terão que provar na Justiça as denúncias contra ele.
Em tempo: a Rádio Universidade informou que já foi formalizado junto à Fundação Sousândrade o pedido de demissão do radialista. O Sindicato dos Jornalistas do Maranhão se manifestou, por meio de nota, e pediu que as vítimas enviem as denúncias ao órgão para que providências legais sejam formalizadas junto às autoridades competentes.
Veja abaixo algumas imagens das conversas e a nota do radialista sobre o caso:
08/02/2018 às 22:32
Se ele é inocente, como essa suposta pessoa que fez isso sabia que as vítimas estavam à procura de emprego? E pq todas as vítima eram exatamente as jornalista? Quem é esse suposto mecânico que encontrou o celular? ou esse cidadão pensa que o povo é burro?
09/02/2018 às 13:24
Achoque você não entendeu querido. Não são as pessoas que terão que provar estarem sendo assediadas, mas você que terá que provar não ter cometido o assédio. E essa “defesinha” acima não deu pra engolir, conte outra pra ver se cola.
10/02/2018 às 06:54
Malaco. Que “Nota de Esclarecimento” mais fajuta. Só essa Nota já demonstra que ele assediada mesmo as pessoas, desculpa pueril. Esse “Adevogado” q orientou ele também deve ser também um 171. rsrsrsrs