Prefeito de Davinópolis destrói parte da Floresta Amazônica no Maranhão
Do G1
A ocupação ilegal de posseiros ameaça a preservação da Reserva Biológica do Gurupi, no Maranhão. Um levantamento feito pelo governo federal mostrou que atualmente 202 posseiros ocupam a reserva sem comprovar propriedade. A área de preservação, criada em 1989, busca proteger o que restou da vegetação de floresta amazônica no estado.
“Fizemos todo um levantamento territorial e estamos questionando a legalidade de uma série de títulos que foram apresentados. Alguns deles também não foram apresentados ainda e nós estamos fazendo um esforço grande para a consolidação da unidade”, afirmou o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 946 km² já foram devastados, uma área maior que a cidade de Campinas, em São Paulo.
O prefeito de Davinópolis, município vizinho da reserva, Chico do Rádio (PDT), também afirmou ser dono de uma fazenda dentro da floresta. Ele diz que fez a compra do terreno no ano passado e que pagou R$ 30 mil.“Deve dar aí uns 3 mil, 4 mil hectares, 2.500. Mais ou menos essa média lá. Cabeças de gado, deve ter uns 1.800, 1.700. Gado entre macho e fêmea”, disse o prefeito.
Chico do Rádio entrou com pedido na Justiça para que o estado pague R$ 6 milhões de indenização para devolver a área à reserva.
O governo federal informou que ele nunca apresentou documentação da propriedade. O prefeito diz que, por enquanto, vai manter as atividades no local.
A presença de posseiros na região facilita o acesso de madeireiros que também ameaçam a preservação da floresta. O sobrevoo da área de preservação mostra clareiras abertas pelos madeireiros em meio à mata densa e até uma madeireira funcionado dentro da reserva.
Clique e veja a matéria no Jornal Nacional:
01/10/2011 às 22:57
Destroe, né?
02/10/2011 às 06:18
Se fosse um país sério esse cidadão estaria preso e sem direito nenhum, pois não tem documento desta terra e ainda faz pouco do governo federal, querendo vender uma terra que não è dele, assisti a reportagem no jornal nacional, o problema Brasil tudo é a maldita política, todos tem padrinho forte, é nojento as nossas Leis, quando será que vai mudar, esse senhor não tem conciência do mal que esta fazendo para as futuras gerações, pela foto dele acho que não.
02/10/2011 às 10:51
quando o prefeito comprou a area ele nao sabia que era uma reserva ambiental pois se ele soubesse ele nao teria comprado eu assisti a materia vinculada no jornal e por impotese alguma ele relatou que tinha uma certa quantidade de gado vc nesse poto vc mentiu isso da proscesso.ei
03/10/2011 às 01:02
além de prefeitos, também deputados, magistrados, e conselheiros do tce-ma possuiriam terras na região do gurupi ? aqui em nova olinda comentam que alguns nomes desse pessoal consta de uma importante relação sendo avaliada. o “x” é como esse pessoal conseguiu essas escrituras, e também a sorte de não estarem sendo importunados em relação a degradação da floresta amazonia em terras do oeste do maranhão.
19/10/2011 às 14:38
Pior é na cidade de Davinópolis que além do meio ambiente tem quase 12,000 pessoas passando dificuldades porque os recursos destes municipio só chegam até o banco do Brasil na rua Gétulio Vargas de lá toma destino ignorado que só enveredando pelos caminhos da corrupção é que se pode saber onde foram pará. Mas como diz tido popular “quem tem rabo de palha não passa perto de fogo” Quem tem moral para penalizá-lo. Venham nas escolas do municipio ver as condições que diz estão educando pessoas, vejam a merenda que é oferecida as alunos. A secretaria de assistência social serve para fazer (re)cadastramento do bolsa família e mas nada.
30/03/2012 às 09:50
Lamentável. É sempre a mesma ladainha.
Do jeito que a coisa anda, vai se chegar a um ponto em que os ambientalistas terão de organizar uma brigada armada para proteger as florestas a força. Estes políticos maliditos estão sempre de “conchavo” entre eles e seus “cupinchas”, e quem acaba sofrendo as consequências é sempre o meio ambiente e a população.