Dono da Psiu é condenado a pagar R$ 5,7 milhões por sonegação fiscal
O sócio-majoritário da Refrinor Indústria e Comércio de Bebidas, Francisco Magalhães da Rocha, fabricante e distribuidor dos produtos da marca Psiu, foi condenado pela Justiça à pena de reclusão de três anos por sonegação fiscal.
A prática de crime contra a ordem tributária foi configurada pela falta de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre os anos de 1997 a 2008. A denúncia foi feita, em setembro de 2010, pelo promotor de Justiça José Osmar Alves, titular da Promotoria de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária.
A Refrinor produz refrigerantes, sucos e água mineral e os comercializa nos estados do Maranhão, Piauí e Pará. Para burlar a fazenda pública estadual, a empresa não emitia todas as notas fiscais, ocultando a movimentação financeira real.
Na sentença, a juíza da 8ª Vara Criminal, Oriana Gomes, reconhece que o réu cometeu o crime de forma continuada, durante vários exercícios fiscais consecutivos. Além do ressarcimento do imposto sonegado, no valor de R$ 5,3 milhões, o empresário foi condenado ao pagamento de multa fixada em R$ 466,5 mil.
“Neste caso, o acusado alegou inexigibilidade de conduta diversa, porém a alegação é improcedente pois restou provado que ele cobrava o imposto [ICMS] dos clientes e não repassava aos cofres públicos, incorporando o dinheiro ao patrimônio da empresa”, explica a magistrada.
A investigação sobre a sonegação foi iniciada, em 2004, na Delegacia de Polícia Fazendária (Defaz), após denúncia anônima. Na época, foram lavrados 22 Autos de Infração contra a Refrinor.
Após a realização de auditoria feita pela Receita Estadual, foram descobertos 602 Termos de Verificação de Irregularidade, confirmando a atuação irregular da empresa.
“O Ministério Público vai continuar atento para garantir a regularidade das operações fiscais no Maranhão”, afirma o promotor de Justiça José Osmar Alves.
Força Tarefa
A Vara Especializada de Combate aos Crimes Fiscais foi criada em março de 2003 após celebração do Convênio de Cooperação – Força Tarefa de Combate à Sonegação – entre os Poderes Executivo, Judiciário e o Ministério Público. O grupo trabalha de forma articulada para combater fraudes fiscais, especialmente em relação ao ICMS.
28/06/2012 às 22:37
Necessario e oportuno que a Nova Gestão do MPE/MA queira “in loco” ouvir dos moradores da Comunidade Coliê em frente da fabrica PSIU de São Luis/Ma, as reclamações quanto as consequencias socioambientais gerada por uma antiga e inapropriada (sob o entendimento legal) pratica de esgotamento da agua residuaria da citada fabrica, lançada nas proximidades daquela Comunidade em prejuizo de um Brejo. Suspeito entretanto é o fato de ano após ano ser concedida a Renovação do Licenciamento Ambiental para esta fabrica da PSIU.
30/06/2012 às 11:23
Além do crime de Sonegação ainda acumula o Crime Ambiental, já que a comunidade próxima acumula reclamações. Levando dinheiro Maranhense para Minas Gerais conforme artigo abaixo:
http://www.revistafeedfood.com.br/pub/curuca/index.jsp?ipg=54895
Justiça seja feita!!!!