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Agora sim, uma outra situação! O presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Francisco Gonçalves, anunciou que o ingresso para o acesso à Passarela do Samba, poderá ser trocado por um quilo de alimento não perecível. Toda a doação arrecadada durante o período carnavalesco deverá ser repassada aos hospitais da Criança e Socorrões I e II, contribuindo para a situação alarmante da saúde.

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva, realizada na manhã desta sexta-feira (11), no auditório do Palácio de La Ravardiére, sede da Prefeitura de São Luís. Na oportunidade, o presidente falou também das dificuldades da Func e anunciou o investimento que será feito no Carnaval de São Luís neste ano.

“Não podemos ser indiferentes à crise que assola diversos setores da cidade e, principalmente, com a dívida deixada pela gestão passada”, destacou Francisco Gonçalves.

A situação excepcional de contingenciamento não está reservada somente à pasta da Cultura. Os demais órgãos da Prefeitura passam por um momento delicado, onde alguns casos se tornam emergenciais, como o setor da saúde. No entanto, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior assegurou o investimento de 2 milhões de reais, garantindo as condições básicas para a realização do Carnaval, atendendo às demandas de infraestrutura e serviços dos desfiles na Passarela do Samba, Bailes e apoios comunitários.

“Faremos o melhor carnaval que pudermos seguindo o modelo que já vinha sendo utilizado e dentro do orçamento que possuímos”, avalizou o presidente acompanhado do Coordenador de Eventos da Func, José Ribamar Moraes, do presidente da Comissão de Carnaval, Joel Jacinto e do assessor jurídico da Func, Jorge Atta.

No entanto, o planejamento para o próximo ano deverá acontecer previamente a partir de seminários para a discussão de uma nova formatação, envolvendo toda a cadeia produtiva do Carnaval, em busca de políticas culturais que garantam a sustentabilidade do evento. “É importante que todos se sintam correalizadores e responsáveis pela realização do Carnaval”, frisou.

Ele destacou ainda a impossibilidade da Fundação de captar recursos federais por conta do não cumprimento dos gestores com obrigações legais e de pagamentos de FGTS, INSS, entre outros, encontrando-se, desta forma, com o CNPJ negativado.

Perguntado sobre a possível parceria com outras instituições públicas e privadas, o presidente da Func revelou não ver problemas em discutir as questões da cidade e acredita nas parcerias institucionais, não só municipais, mas também com o governo estadual para solucionar demandas referentes ao Car