Obra da Via Expressa: confirma acordo com moradores do Vinhais Velho

Por Luís Pablo Política
 

A grande obra de construção da segunda etapa da Via Expressa seguirá sem problema com os moradores do Vinhais Velho.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) concluiu, esta semana, o processo de negociação com os moradores que devem ter imóveis desapropriados para que o Governo do Estado dê seguimento às obras d Via Expressa, cuja segunda etapa do trecho até a Avenida Daniel de La Touche seguem em andamento.

Max Barros recebendo Olegário Ribeiro e moradores do Vinhais Velho

Max Barros recebendo Olegário Ribeiro e moradores do Vinhais Velho

No total, será necessária a derrubada de oito imóveis. Sete deles pertencem a pessoas físicas, que fecharam acordo mediado pelo próprio secretário Max Barros e receberão da Sinfra uma complementação aos valores já depositados em juízo a partir de avaliações da Caixa Econômica Federal.

Em reunião realizada ontem, na sede da Sinfra, o secretário entregou aos moradores cópias das ordens bancárias que confirmam o envido do dinheiro a uma conta vinculada ao processo no Banco do Brasil. Cada um deles depende, agora, apenas de um alvará judicial para realizar o saque.

No caso do oitavo imóvel, Max Barros explicou que se trata de uma propriedade comercial e que as negociações continuam. Para ele, o acordo firmado entre o governo e os moradores do Vinhais Velho beneficiou a todos.

Para Olegário Batista Ribeiro, morador mais antigo da comunidade e espécie de líder nas negociações com o Governo do Estado, o acordo contempla um apagamento justo pelas indenizações. Ele exaltou o fato de que foi possível chegar “a um denominador comum”.

Max Barros informou, ainda, que a obra da Via Expressa segue em ritmo normal. O secretário ressaltou que, na fase atual, a Sinfra tem acelerado o ritmo de construção das quatro pontes restantes, já que elas estão localizadas em áreas em que não há qualquer impedimento para os serviços.

Apesar disso, ele antecipa que o prazo de entrega da segunda etapa, previsto para dezembro deste ano, teve que ser estendido para meados do ano que vem, justamente em virtude das paralisações ocasionadas pelas negociações e pela necessidade de prospectar material arqueológico na área do Vinhais Velho.

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