Juiz diz que matéria do Fantástico faltou com a verdade
A respeito da matéria do Fantástico, sobre a ‘condenação’ sofrida por um funcionário da Caema, que teria sido espancado por um delegado da Polícia Civil do Maranhão, o juiz da 1ª Vara Especial Criminal, Lucas da Costa Ribeiro Neto, disse que a reportagem não retratou a verdade.
Na época do ocorrido, o operário José Raimundo Ribeiro Pires, trabalhava numa rua que estava interditada ao tráfego por funcionários da companhia de água. O carro de polícia onde estavam o delegado Alberto Castelo Branco e dois investigadores tentou avançar e, como a rua foi liberada, numa discussão, o delegado acabou prendendo o funcionário da Caema por desacato.
Numa audiência entre as duas partes, o juiz contou que o Ministério Público propôs uma transação judiciária, que é uma penalização mais branda, o que teria sido aceito pelos dois.O funcionário da Caema havia entrado com uma ação contra o delegado, por abuso de autoridade, por considerar sua prisão arbitrária.
O delegado Carlos Castelo Branco, por suas vez, havia entrado antes com uma ação contra o funcionário por agressão. E ainda anexou ao processo um laudo em que mostra que ele teria sido vítima de borracha utilizada pelo funcionário da Caema. Acompanhado de seus advogados, as partes aceitaram o acordo com MP.
O delegado teve de pagar R$ 1.000, e os dois agentes R$ 400, em penas alternativas, que vão da entrega do recurso ou cestas básicas para o juizado, que as distribui entre instituições de caridade.
Já o funcionário da Caema aceitou pagar a quantia de R$ 400; pena que foi reduzida para R$ 200 à vara criminal. Em momento algum, explicou o juiz Lucas Neto, o dinheiro foi destinado ao delegado.
Além do seu advogado, o funcionário da Caema estava acompanhado do diretor do Sindicato dos Urbanitários. Semanas depois, ele foi até o juizado agradecer a intermediação.
O magistrado estranhou o conteúdo da matéria e desafiou as partes a mostrarem o contrário do que foi realizado na audiência. ‘Não vestirei mais a minha toga, de quem tenho muito orgulho de usá-la, se provarem o contrário, disse o juiz.
17/12/2012 às 16:33
Os colega do operário dizem; Que ele pagou para apanhar, mas, o que foi mesmo que o operário fez, para ser punido?
O Delegado entrou com ação de agressão, e ainda anexou laudo, contra o operário, ver se pode?
Essa só Freud explica!!!.
17/12/2012 às 16:41
esse togado ultrapassado só sabe é gritar em audiência dizendo que vai mandar prender as partes. Igual igual ao delega.
Dr Lucas precisa é se atualizar mais quanto à legislação.
Te cuida Luís Pablo, olha a algema contra o Melo…
17/12/2012 às 17:29
se o corregedor desse tribunal fosse rever situãções embaraçosas para a credibilidade da magistratura, uma penca de juizes principalmente quem já assessorou juizes e desembargadores, devriam estar na cana ou penalizados pelo cnj, mas muita coisa agora vai mudar.
17/12/2012 às 20:28
O judiciário do maranhao e uma vergonha! Começando pelo presidente do tj.
17/12/2012 às 20:42
Luís Pablo, nesse judiciário do maranhao serve de chacota para esse Brasil afora, fazendo um pente fino nesses bandidos da justiça se salva 10 porcento estou sendo generoso.
18/12/2012 às 11:27
Essa imprensa é sensasionalista. é incrível a capacidade de direcionar a opinião pública. Vê-se que foram omitidados alguns dados pela reportagem e mesmo pelo trabalhador. Torna-se até confuso formar uma opinião.
Fato é que é preciso dá um credito as instituições de segurança pública, e, em uma analise imparcial do ocorrido, Esse SR., dito “trabalhador” deveria cooperar com o trabalho da policia. Me pergunto o motivo do trabalhador vetar a passagem da viatura da policia em via pública? mesmo por que a Companhia para o qual trabalha não tem poderes para interditar via pública, principalmente, essa av. que parace ser movimentada. E se fosse um flagrante?, uma ambulância? uma emergencia?…Tem gente que é “tinhosa” mesmo. Não acredito que o fato tenha tomado essa proporção, sem ofensas, sem desrespeito, sem qualquer afronta. é o que comprova a agressão ao delegado.
Esse video nos mostra a realidade da polícia. Imagine só, se esse trabalhador, dito “homem de bem” é capaz de se rebelar diante dos agentes, quiça, os delinquentes e infratores hediondos? Dessa forma a instituição caminhará a falência e, nós, cidadãos, não podermos contribuir para esse descredito.
Não sou a favor de qualquer manifestação de violência, mas acredito ser essa a realidade: a policia não pode esperar que o sujeito, agente de um crime, seja lá qual for, porque é um crime da mesma forma (faço referencia ao crime de desacato), aceite seu convite de forma pacífica a ser conduzido. é evidente, que na maioria das vezes, haverá resistência. E a policia, revestida do poder legalmente atribuido, deve usar moderadamente os meios necessarios a fazer valer seu trabalho, caso contrario, não terá eficacia. Ora, considero os excessos devam ser punidos, mas, dentre muitas noticias, sequer consta que houve lesão ao operario, como disse, essa é a realidade, não podemos confundir com excessos.
Diante de tantos colocações, me pergunto sobre quem seja a vitima. Concluo que a verdadeira vitima sejamos nós, inertes diante do descredito atribuido as instituições de segurança pública e frageis diante do que nos colocam para ver.
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21/12/2012 às 22:18
Como somos preguiçosos! Tanto que chegamos ao ponto de não mais usarmos de nossa capacidade pensante e de, com senso crítico e razoabiildade, examinarmos cada situação que nos é apresentada. Ao invés disso, simplesmente, absorvemos as opiniões de terceiros, as conclusões dos veículos de divulgação. Incrível como já saímos aceitando o que é divulhado num jornal sem, sequer, analisarmos racionalmente a situação. AO contrário disso, já saímos endossando o que nos é passado, xingando, julgando (sem buscarmos nos aprofundar nos fatos) só para mostrarmos que estamos por dentro e que temos nossa opinião..e que ela é certa!
Mas, primeiro, a opinião não é nossa, nos foi imposta de uma maneira disfarçada que chega a nos tirar o dierito e pensar por nossa própria cabeça.
Também não podemos garantir que é certa porque, desde quando julgar algo sem conhecer todos os fatos é um julgamento justo?
Alguém parou para analisar todos os fatos? Não. É mais fácil falar mal da segurança pública, do Juiz, dos policiais e dizer que a justiça não presta.. Enfim, o tal senso comum… como gravadores só repetindo opiniões da grande maioria que não se deu o trabalho de pensar e chegar a sua própria conclusão! Esponjas.. absorvem tudo, sem importar o quê!
Alguém parou p pensar o porquê do delegado ter, supostamente, se alterado com o funcionário? Alguém pensou que diante de um decreto de prisão (motiviada por uma agressão a uma autoridade pública – comprovada por meio de exame pericial) o funcionário resistiu e por isso obrigou que os tais policiais a se valerem da força para efetuar a prisão? Alguém se tocou que ninguém é convidado a ir a delegacia por estar preso e que, diante de uma resistência (após uma agressão) os policiais têm de agir de maneira a garantir a credibilidade, a força da polícia? P que a polícia serve? Imagine quão desmoralizada que ela ficaria se, quando cada pessoa não quiser ir presa e resistir, os policiais, por medo de serem punidos (processados por abuso de autoridade quando nenhuma lesão foi encontrada no operário, mostrando que a força usada foi somente a necessária) dissessem “tudo bem então, se vc não quer ir, não via”…? Temos de definir o que queremos..
Claro, existem corrupto (em tdas as profissões), mas generalizar pelo ponto de vista ruim é dar crédito demais a quem não merece e desmerecer os poucos que agem corretamente.
Pensemos nós mesmo, meus caros! Afinal, temos nossos próprio cérebros, e não esponjas na cabeça!