“O que houve foi uma covardia”, afirma pai de advogado

Por Luís Pablo Política
 

Imirante.com

Advogado Brunno Eduardo

Advogado Brunno Eduardo

Rubens Soares, pai do advogado Brunno Eduardo Soares Matos (29) que foi assassinado a golpes de faca no último domingo (5), fez um desabafo emocionado na tarde desta quarta-feira (8).

“Eu quero fazer um apelo, não só de pai, mas de cidadão, de ser humano. Um apelo às autoridades competentes, que não deixem que esse crime brutal seja mais um que passe impune”, disse Rubens Soares.

Soares afirmou que o crime foi cometido sem motivo algum, pois se tinha gente achando a música alta, era só ligar para a polícia.

“Esse tipo de coisa se resolve acionando a polícia, ela tem um departamento que funciona pra isso. A polícia teria chegado ao local, e eles teriam atendido. Ele começou a quebrar o retrovisor de todos os carros. Um desses era do meu filho, que se dirigiu a essa pessoa para perguntar a essa pessoa por que ele estava fazendo isso. Foi o que bastou para ele matar o meu filho. Nós estamos destroçados”, declarou.

Para o pai da vítima, o que houve foi uma covardia. Ele recordou que Brunno era muito competente e tinha muito a realizar na vida e que uma pessoa “desqualificada” ceifou a vida dele de forma insana.

“Ele só tinha 29 anos. Muita coisa ainda pra produzir na vida. Eu sei da competência que meu filho tinha. E vem uma pessoa desqualificada, sem nenhum sentimento de humanidade e ceifa a vida do meu filho, quase mata o meu outro filho. É brutal”, lamentou.

Soares foi categórico em afirmar que não vai descansar até que haja Justiça. “Nós já sabemos quem foi a pessoa, eu não vou descansar, pelo resto da minha vida, enquanto a Justiça não for feita”, declarou.

Sobre o estado de saúde do outro filho que foi esfaqueado, Alexandre Matos Soares, Soares disse que o jovem já sabe da morte do irmão e se manteve calmo.

Alexandre teve metade do intestino retirado e está na UTI, mas está se recuperando bem.

“Deus me livrou de estar com dois filhos mortos. Eu falei com ele (Brunno) uma hora antes de ele ser assassinado, ele estava sóbrio e feliz. Ele disse ‘pai, não se preocupe, eu não vou demorar”… Meu filho era um filho de ouro”, disse o pai emocionado.

2 comentários em ““O que houve foi uma covardia”, afirma pai de advogado”

  1. Aleksandro

    Soares afirmou que o crime foi cometido sem motivo algum, pois se tinha gente achando a música alta, era só ligar para a polícia.
    “Esse tipo de coisa se resolve acionando a polícia, ela tem um departamento que funciona pra isso. A polícia teria chegado ao local, e eles teriam atendido.

    Me desculpe o pai do cidadão, mas falar que ao ligar para a polícia para atender reclamação de som alto, a mesma resolve algo, não é verdade. Lembro que na virada de ano, puseram uma radiola aqui próximo ao meu conjunto, que tocou até pela manhã, liguei inúmeras vezes para o 191, e nunca vieram, até falei que se não viessem, eu iria representá-los por prevaricação e por isso mesmo ficou.

    POLICIA SÓ SE DESLOCA PARA ATENDER OCORRÊNCIA, QUANDO É DE ESTREMA URGÊNCIA! MAS SOM ALTO, NINGUÉM QUE ESPERE!

  2. carlos

    Esse tipo de coisa deveria ter sido resolvido pelo bom senso das pessoas em respeitar a tranquilidade dos outros, 5 da manhã não é hora de ter barulho, quer festejar que faça em local adequado, nada justifica o crime e quem cometeu deverá pagar, vivemos nos limites das emoções, pessoas não respeitam nada nem ninguém, aí a mistura foi trágica, pessoas que não respeitam as leis e o vizinho com pessoas desequilibradas que não respeitam a vida

Deixe um comentário:

Formulário de Comentários