Ribamar Alves comparece em audiência de advertência no Tribunal de Justiça

 
Ribamar Alves na  audiênci presidida pelo desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro

Ribamar Alves na audiênci presidida pelo desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro

O prefeito afastado de Santa Inês, Ribamar Alves, suspeito de cometer crime de estupro, compareceu em audiência admonitória na manhã desta sexta-feira (26) perante o desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro.

Na audiência, o relator advertiu o prefeito sobre as medidas alternativas impostas em substituição à sua prisão – comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades, com proibição de mudar de endereço ou ausentar-se de Santa Inês sem autorização judicial; proibição de manter contato com a vítima ou testemunhas apontadas no processo; de acessar ou frequentar locais como bares, casas de shows, prostíbulos e similares e de recolhimento domiciliar a partir das 22 horas.

A substituição da prisão por medidas alternativas foi concedida na última quinta-feira (25), pela 2ª Câmara Criminal do TJMA, por maioria de votos, conforme entendimento dos desembargadores José Luiz Almeida e João Santana. Caso descumpra qualquer uma das medidas, o suspeito retornará à prisão.

Na audiência, Ribamar Alves declarou aceitar as medidas impostas, requerendo por meio de seus advogados a permissão para se ausentar da comarca de Santa Inês por razões profissionais, considerando que o cargo de prefeito exige constantes viagens a São Luís e Brasília. Vicente de Paula solicitou a formalização do pedido, que será submetido à apreciação da 2ª Câmara Criminal da Corte Estadual de Justiça.

O procurador de Justiça Joaquim Henrique de Carvalho Lobato participou da audiência, e também alertou o prefeito sobre as restrições para que ele possa usufruir da liberdade para responder aos atos do processo que irá apurar os fatos.

3 comentários em “Ribamar Alves comparece em audiência de advertência no Tribunal de Justiça”

  1. ludovicense

    O crime de estupro em sua maioria das vezes ocorre sem que haja uma terceira testemunha para o fato. No caso do prefeito, a denunciante não se eximou em fazer a acusão e dar a cara a tapa. O laudo médico primário acusou a conjunção carnal, confirmando a existência do ato libidinoso. Sendo assim, com a testemunha afirmando que a conjunção não foi consensual, qual a dúvida que pode ocorrer?

    Cada dia fico mais triste com a nossa justiça, cuias decisões são circunstanciais, dependendo de quem é o criminoso. Uma vergonha para o país.

  2. Marcia

    Esse camelão teria era q permanecer preso esse nojento.

  3. Claudio

    Todo mundo sabe que não houve estupro. Basta ter a mera capacidade de ler o laudo. Isso se deve à proximidade das eleições, creio eu. A missionária de apenas 18 anos sequer era virgem.

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