Ribamar Alves comparece em audiência de advertência no Tribunal de Justiça
O prefeito afastado de Santa Inês, Ribamar Alves, suspeito de cometer crime de estupro, compareceu em audiência admonitória na manhã desta sexta-feira (26) perante o desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro.
Na audiência, o relator advertiu o prefeito sobre as medidas alternativas impostas em substituição à sua prisão – comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades, com proibição de mudar de endereço ou ausentar-se de Santa Inês sem autorização judicial; proibição de manter contato com a vítima ou testemunhas apontadas no processo; de acessar ou frequentar locais como bares, casas de shows, prostíbulos e similares e de recolhimento domiciliar a partir das 22 horas.
A substituição da prisão por medidas alternativas foi concedida na última quinta-feira (25), pela 2ª Câmara Criminal do TJMA, por maioria de votos, conforme entendimento dos desembargadores José Luiz Almeida e João Santana. Caso descumpra qualquer uma das medidas, o suspeito retornará à prisão.
Na audiência, Ribamar Alves declarou aceitar as medidas impostas, requerendo por meio de seus advogados a permissão para se ausentar da comarca de Santa Inês por razões profissionais, considerando que o cargo de prefeito exige constantes viagens a São Luís e Brasília. Vicente de Paula solicitou a formalização do pedido, que será submetido à apreciação da 2ª Câmara Criminal da Corte Estadual de Justiça.
O procurador de Justiça Joaquim Henrique de Carvalho Lobato participou da audiência, e também alertou o prefeito sobre as restrições para que ele possa usufruir da liberdade para responder aos atos do processo que irá apurar os fatos.
27/02/2016 às 09:30
O crime de estupro em sua maioria das vezes ocorre sem que haja uma terceira testemunha para o fato. No caso do prefeito, a denunciante não se eximou em fazer a acusão e dar a cara a tapa. O laudo médico primário acusou a conjunção carnal, confirmando a existência do ato libidinoso. Sendo assim, com a testemunha afirmando que a conjunção não foi consensual, qual a dúvida que pode ocorrer?
Cada dia fico mais triste com a nossa justiça, cuias decisões são circunstanciais, dependendo de quem é o criminoso. Uma vergonha para o país.
27/02/2016 às 11:12
Esse camelão teria era q permanecer preso esse nojento.
27/02/2016 às 12:21
Todo mundo sabe que não houve estupro. Basta ter a mera capacidade de ler o laudo. Isso se deve à proximidade das eleições, creio eu. A missionária de apenas 18 anos sequer era virgem.