Excedentes da Polícia Civil reclamam da demora do governo nas nomeações
O Blog do Luis Pablo recebeu um pedido de ajuda de alguns excedentes do concurso da Polícia Civil do Maranhão, que aguardam desde dezembro para serem nomeados pelo governo do Estado.
Segundo as informações dos excedentes, após muita luta foi realizada a 2ª turma do curso de formação, porém nem todos foram nomeados. Na ocasião, participaram do curso candidatos aprovados à vagas de delegados, peritos, auxiliar de perícia, investigadores e escrivães.
“O Governador nomeou 12 delegados com salários acima de 16 mil, 8 peritos com salários acima de 8 mil, 44 investigadores e nenhum escrivão”, afirmam os excedentes.
Com o curso feito e devidamente preparados para o cargo, ficaram de fora e aguardam a nomeação 12 investigadores e 4 escrivães.
Atualmente o estado possui 321 cargos vagos de investigador e 83 para escrivães, conforme mostra documento abaixo, que foi extraído no dia 1º de junho do quadro de pessoal do governo do Estado.
23/06/2016 às 05:06
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) divulgou nesta terça-feira (22) Ação Civil Pública (ACP) contra o governo do Estado requerendo a imediata nomeação dos candidatos excedentes aprovados no concurso público realizado em 2012 para delegado de Polícia Civil, que o mesmo ocorra não só para o cargo de delegado mas todos os cargos da polícia civil.
Na ação, a promotora Márcia Lima Buhatem, titular da 11ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Fundamentais, também solicita a imediata prorrogação da validade do concurso, inicialmente definida em dois anos e posteriormente prorrogados por mesmo período.
No quadro acima demonstra a defasagem do quadro não só para o cargo de delegados, mas vagas em aberto para todo quadro da Polícia Civil do Maranhão, existindo candidatos aguardando nomeação e tantos outros aguardando uma oportunidade para um novo curso de formação para a repartição.
Na mesma oportunidade cita “Em cerca de 100 municípios maranhenses não há presença de delegados. Isso significa que quase metade das cidades do Maranhão não possuem autoridade policial. E, em algumas regiões, delegados respondem por até seis cidades ao mesmo tempo”, necessitando também de investigadores, escrivães e tantos outros para compor o quadro e dar agilidade na segurança pública desses municípios.
Em período de crise que o país passa, uma melhor maneira de reduzir custos seria a prorrogação desse ultimo concurso por mais dois anos satisfazendo não só o interesse da administração pública mas também de candidatos com expectativa de direitos, garantindo assim aumento de efetivo em todo estado.
23/06/2016 às 09:26
A Policia Civil precisa de um maior efetivo, tem Escrivães e Investigadores esperando somente a Nomeação, o nosso Estado estar com uma enorme deficiência na Segurança e isso precisa mudar.
25/06/2016 às 07:19
Falta apenas interesse do governo,mas além disso vejo desprestigio da cúpula da policia civil com o governador.