Após retorno de Magno Amorim ao cargo, MP pede novo afastamento
Candidato à reeleição, o gestor retornou ao cargo ontem (13), após a desembargadora Maria das Graças de Castro, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, suspender a liminar que o afastou do comando da cidade por 180 dias, com a intenção de evitar que ele atrapalhasse as investigações a respeito de irregularidades cometidas em sua gestão.
Agora, o Ministério Público entra novamente com uma ação pedindo que a justiça afaste e determine a indisponibilidade dos bens de Magno Amorim.
Desta vez, o pedido se deve a irregularidades encontradas em contratos de locação de um imóvel e um veículo para o município.
De acordo com o MP, os contratos, que foram celebrados em janeiro de 2013 e 2014 para o aluguel do imóvel e a locação de um caminhão-baú e assinados pelo gestor, eram com um funcionário comissionado da prefeitura identificado como Carlos Reutyman Amorim.
A celebração de contratos entre Executivo e seus servidores é vedado pela legislação.
Além disso, segundo o MP, há documentos que apontaram o vereador Rogério Maluf Gonçalves, líder do governo na Câmara Municipal, como o verdadeiro dono do imóvel e veículo contratado, e ainda que o servidor teria sido usado como laranja no contrato. Tudo isso feito sem qualquer licitação.