O grupo Sarney decidiu não esconder mais o apoio “oculto” que vinha dando ao deputado e candidato a prefeito Wellington do Curso (PP), na corrida eleitoral pela Prefeitura de São Luís-MA.

Ontem, dia 26, o deputado da família Sarney ocupou a tribuna e saiu em defesa de Wellington. Edilázio Júnior (PV) falou sobre o IPTU e a acusação de invasão de terreno envolvendo o progressista.

Em relação ao IPTU, Edilázio disse que “houve um vazamento seletivo para queimar o candidato Wellington do Curso”.

Sobre a questão da grilagem de terras, o parlamentar chegou a citar o jornalista que fez a denúncia em seu Blog, como justificativa as acusações contra Wellington. Um absurdo.

“O deputado Wellington não é legítimo, não é parte desse processo, uma vez que o legítimo proprietário do terreno em litígio é o irmão dele […] Esse processo com relação a esse terreno, o procurador geral do Estado pediu vistas […] Mas para piorar, o processo está perdido, mas o jornalista tem a cópia do processo na mão. O jornalista está aparecendo toda hora na televisão”, disse Edilázio.

Na mesma sessão, o deputado da base do governo Flávio Dino ocupou a tribuna para rebater o parlamentar do grupo Sarney.

Em um lúcido discurso, Bira do Pindaré disse que Wellington está nessa situação porque ele tentou ser proprietário do terreno. E isso é fato.

“Quem tem que explicar esta situação efetivamente é o candidato colega Deputado Wellington do Curso, o fato é: O terreno existe ou não existe? Que ele não é proprietário eu não tenho dúvida nenhuma, ele não é proprietário, mas a acusação é de que ele tentou ser proprietário, esta é a acusação e não é que ele é proprietário, se ele fosse proprietário estava tudo resolvido, mas o problema é que a acusação que é feita é de que ele tentou ser proprietário de um terreno, ilegalmente. Se tem o nome do irmão, não sei se o irmão é o mesmo que é sócio dele ou sócio da mãe, dono de uma empresa [Curso Wellington] que ele diz que é dono”, finalizou Bira.