Caso Sefaz: Associação dos Magistrados também age de má-fé com a imprensa
Assim como o Ministério Público, a AMMA agiu de má-fé com a imprensa ao sair em defesa da juíza Cristiana de Sousa Ferraz Leite, da 8ª Vara Criminal de São Luís-MA. Tanto o MP quanto a Associação dos Magistrados deixaram evidente o corporativismo.
Na nota, a AMMA diz que “lamenta que a declaração mal interpretada, atribuída ao promotor de justiça, tenha sido divulgada de forma equivocada, sem a devida apuração dos fatos.”
Ao mencionar a declaração do promotor, a Associação dos Magistrados ainda usa o termo “teria”, como se fosse uma suposição o vídeo da coletiva. “A AMMA foi surpreendida com as informações de que o promotor de Justiça Paulo Ramos teria [termo de suposição] declarado, durante entrevista coletiva, existir um acordo entre ele e a Juíza Cristiana.”
A AMMA foi infeliz em sua nota, que comprometeu ainda mais a magistrada. Ficou claro que o objetivo é usar o ataque como opção de defesa.
Não houve nenhuma divulgação por parte da imprensa de “forma equivocada, sem a devida apuração dos fatos”, como diz a nota.
O vídeo do promotor falando que fez um acordo com a juíza é a maior apuração dos fatos, além de ser uma prova incontestável. A não ser que a fala do promotor não tenha credibilidade.
A imprensa tem o dever de continuar questionando que tipo de acordo o promotor Paulo Roberto fez com a juíza Cristiana Ferraz, até agora não esclarecido por eles.
Tudo que o promotor de Justiça falou durante a coletiva se concretizou: a juíza aceitou sua denúncia na data em que ele disse – de forma antecipada, que aconteceria.
Isso é grave e precisa ser questionado pela imprensa até que seja esclarecido de fato.
07/11/2016 às 09:58
Muito gata essa juíza.