Polícia realiza buscas em imóveis de advogado envolvido no caso Sefaz
O advogado foi um dos dez denunciados, em outubro de 2016, por pertencer a uma organização criminosa que concedia compensações ilegais de débitos tributários com créditos tributários a empresas, causando prejuízo milionário aos cofres públicos. A estimativa inicial do MPMA é que o prejuízo tenha ultrapassado a cifra de R$ 410 milhões.
O pedido cautelar complementar de busca e apreensão de documentos, bens e equipamentos eletrônicos de Jorge Arturo foi registrado no dia 13 de janeiro pelos promotores de justiça Paulo Roberta Barbosa Ramos (2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís), Marcia Moura Maia (12ª Promotoria de Justiça Criminal) e Pedro Lino Silva Curvelo (32ª Promotoria de Justiça Criminal), deferido na mesma data pela juíza Oriana Gomes, titular da 8ª Vara Criminal.
O MPMA já havia realizado pedido de busca e apreensão contra Jorge Arturo, em novembro do ano passado, mas as investigações apontaram que, às vésperas do cumprimento da medida judicial, o acusado retirou todos os documentos dos imóveis dele.
No pedido cautelar, os promotores de justiça destacam que um dia antes da primeira decisão de busca e apreensão deferida pelo Poder Judiciário, Jorge Arturo teria levado vários documentos do seu imóvel com “claro objetivo de embaraçar as investigações e destruir as provas dos crimes cometidos, o que representa não somente um atentado à garantia da ordem pública como também à própria conveniência da instrução criminal”.
Segundo o MPMA, Arturo era um dos principais operadores da organização criminosa, pois fazia o trabalho de agenciamento das empresas interessadas para que comprassem cotas de precatórios inexistentes para compensação.
17/01/2017 às 17:48
CABERIA UMA PRISAO PREVENTIVA, SERIA MAIS CORRETO
18/01/2017 às 10:20
Prezado Justino, o que o promotor está querendo, pelo que percebo é isso.
Mas, ele não pode afirmar que o referido advogado ocultou provas, pois a investigação corre em segredo de justiça e ninguém sabia da busca e apreensão.
O que um conhecido me informou, foi que o advogado mudou o escritório para outro prédio em meados de agosto de 2016 (Inclusive o comitê de Welligton do curso funcionou no referido escritório do advogado – o Advogado apoiava o Welligton) e não tinha alterado o endereço ainda, e quando a polícia chegou no escritório antigo a sala estava vazia.
Sou totalmente contra corrupção, mas pra mim essa denúncia tem fins políticos e assim como outros adversários de FD estão sendo perseguidos e o MP e a Justiça estão em acordo para fazer isso acontecer.
Agora, rola a boca miúda que Flávio Dino foi apoiado financeiramente pelo Arturo na campanha de governador e novamente na campanha dos prefeitos.
Mas como o blogueiro relatou em outro post: O advogado precisa se manifestar e dar pelo menos uma declaração a sociedade.