INÉDITO! Presidente da Câmara afasta prefeito de Governador Nunes Freire e assume prefeitura em menos de 24h

Por Luís Pablo Política
 

Presidente da Câmara de Governador Nunes Freire, Fernando do PT

Presidente da Câmara de Governador Nunes Freire, Fernando do PT

Um caso inédito que ocorreu no interior do Estado Maranhão esta semana deixou a classe política perplexa.

Na segunda-feira, dia 26, a Câmara Municipal recebeu denúncia de supostas irregularidades do prefeito Josimar da Serraria e, no mesmo dia, sem sequer permitir aos vereadores vista da denúncia, bem como sem qualquer notificação, contraditório e ampla a defesa, cassou o gestor.

Para se ter ideia do absurdo, a presente data sequer tem ata da sessão, portanto, sem qualquer notificação ao prefeito.

Em razão disso, os advogados do prefeito impetrou mandado de segurança com pedido liminar para suspender a eventual teratológico decisão da Câmara.

O juiz da Comarca de Governador Nunes Freire, Flávio Fernandes Gurgel Pinheiro, exigiu o congelamento das contas da prefeitura para impedir saques indevidos aos cofres públicos e ordenou ao presidente da Câmara de Vereadores, Fernando do PT, que apresentasse os documentos e o processo que resultou no afastamento sumário do prefeito em 24h.

O presidente da Casa Legislativa se manifestou e confirmou que não havia processo administrativo ou ata da sessão. Após isso, o magistrado pediu hoje (29) manifestação do Ministério Público, que já se manifestou e se posicionou favoravelmente à anulação da sessão, ou seja, a favor do prefeito em seu pedido liminar.

Para tentar derrubar a decisão do magistrado, o vereador João Costa Nunes Filho entrou com um agravo no Tribunal de Justiça pedindo o descongelamento das contas públicas para que fosse efetuado o pagamento dos funcionários, o que foi concedido pela desembargadora Nelma Sarney.

O absurdo cometido pelo presidente da Câmara deixou a população revoltada e fortaleceu ainda mais o prefeito Josimar, ficando claro a motivação de perseguição política à atual administração. E só quem sofreu com tudo isso foi o funcionalismo público.

É lamentável!

Decisão de Nelma Sarney

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