PF investiga fraudes bancárias envolvendo empresas em Imperatriz

Por Luís Pablo Política
 

O prejuízo apurado gira em torno de R$ 2,3 milhões

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (15), a Operação TriDáblio (WWW), resultante de investigações de fraudes bancárias cibernéticas, envolvendo empresas em Imperatriz-MA, todas pertencentes a uma família de quatro irmãos, tendo como vítima a Caixa Econômica Federal.

Os investigados utilizavam boletos falsos para encobrir os valores furtados de contas bancárias da CEF, utilizando as próprias empresas, do ramo alimentício, e também fornecedoras de equipamentos para esse setor. Todas essas empresas pertencem à família investigada e são alvo da operação. O prejuízo apurado gira em torno de R$ 2.354.027,72.

Foram cumpridos 14 mandados em Imperatriz e um em São Luís

Ao todo, 28 policiais federais deram cumprimento a 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Imperatriz. As medidas judiciais são decorrentes de representações apresentadas pela Polícia Federal, objetivando a decretação de sequestro de bens e valores do grupo investigado, principalmente para fins de ressarcimento à vítima, além da coleta de evidências criminais. Desses mandados, 14 foram cumpridos na cidade de Imperatriz e um mandado foi cumprido em São Luís.

O grupo criminoso utilizou tecnologias cibernéticas avançadas para o cometimento de crime, tais como RAT (programa malicioso que acessa remotamente aparelhos como celulares, computadores e sistemas) e IP Spoofing (criação de pacotes de IP com endereço IP de origem falsa).

O grupo criminoso utilizou tecnologias cibernéticas avançadas para o cometimento de crime

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de furto mediante fraude (Art. 155, 4º, II, do Código Penal), cuja pena pode chegar a oito anos; e pelo crime de lavagem de dinheiro (Art. 1º, da Lei nº 9.613/98), cuja pena pode chegar a 10 anos.

O nome da operação (TriDáblio – WWW) faz referência ao objeto das investigações, consistente em fraudes bancárias perpetradas pela Internet, ou seja, crimes cibernéticos.

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