Operação Imperador: Eduardo DP e a mãe Arlene Barros são soltos
Eduardo DP e Arlene Barros são acusados de desvio de verba pública. Os dois foram presos temporariamente por cinco dias, na última terça-feira (31), durante a “Operação Imperador”, que investiga o envolvimento de gestores públicos com esquemas de agiotagem para fraudar licitações na cidade.
A polícia não revogou a prisão preventiva do empresário e da ex-prefeita, que são acusados de desviar mais de R$ 5 milhões da Prefeitura de Dom Pedro entre 2009 e 2012.
Operação
A “Operação Imperador” é um desdobramento da “Operação Detonando”, iniciada após o assassinato do jornalista Décio Sá, em 2012, que prendeu pessoas responsáveis também de comandar um esquema de agiotagem em 42 prefeituras do Maranhão. Na época, a polícia descobriu que o que motivou o assassinato foi uma postagem, no “Blog do Décio”, referente à morte do agiota Fábio Brasil, no Piauí.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil Augusto Barros, que era da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) em 2012, a apreensão de documentos revelou o esquema. “Naquela ocasião, foram apreendidas dezenas de caixas de documentos. Eram cheques contratos, documentos relativos a processos licitatórios. Esses mesmos documentos indicaram que havia ligação estreita daquele grupo de agiotas com diversos gestores e ex-gestores públicos do Maranhão”,.
O nome da “Operação Imperador” faz referência ao líder do esquema, que seria empresário Eduardo DP, conhecido em Dom Pedro como Eduardo Imperador. Além dele e da mãe ex-prefeita, também estão envolvidos no esquema Alfredo Falcão, filho de Arlene, Rodrigo Manso, sobrinho da ex-gestora, e João Cavalcante Neto – apontado como laranja de Eduardo DP.