Marina Silva escapa da morte ao desistir de embarcar no jato com Eduardo Campos

Por Luís Pablo Brasil
 

Folha

Marina Silva e Eduardo Campos

Marina Silva e Eduardo Campos

A ex-senadora Marina Silva e candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), estava ontem no Rio de Janeiro e embarcaria hoje no avião que caiu com o candidato presidenciável, em Santos.

Na última hora, Marina mudou a rota e decidiu embarcar em um avião de carreira com assessores. Ela está agora em sua casa, em São Paulo, reunida com políticos da Rede e pessoas próximas.

Segundo relatos, a vice-candidata está em estado de choque e não vai se pronunciar. Desde a manhã, quando foi divulgada notícia do acidente, integrantes da campanha de Campos e Marina tentavam confirmar se ele estava na aeronave.

Políticos e parlamentares aguardavam Eduardo Campos no Guarujá, mas ele não aparecer e nenhum de seus telefones respondia aos chamados. Pela rota do avião, do Rio até Guarujá, tudo indicava que ele estava entre as vítimas do acidente.

Família de Eduardo Campos não estava a bordo do avião que caiu em Santos

Por Luís Pablo Brasil
 

Eduardo Campos

Eduardo Campos

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, não estava com sua esposa Renata Campos e o filho Miguel, no avião que caiu na manhã de hoje, dia 13, em Santos, no litoral de São Paulo. A família do candidato estava em casa, quando recebeu a triste notícia.

Eduardo Campos estava no avião com dois pilotos e cinco passageiro. Estavam a bordos, além do candidato, Marcelo Lira, Alexandre Gomes Silva, os assessores Pedro Valadares e Carlos Percol, e os pilotos Geraldo Cunha e Marco Matins.

O avião em que o candidato à presidente viajava iria para um evento na cidade de Santos chamado SantosExport. A aeronave que seguia do Rio para Guarujá perdeu contato com controle aéreo após arremeter durante o pouso.

A candidata a vice de Eduardo Campos, Marina Silva (PSB), estava em São Paulo no momento da tragédia aérea.

Ainda hoje mais informações…

Tragédia: Eduardo Campos morre em acidente aéreo

Por Luís Pablo Brasil
 
Aeronave caiu ao lado de academia em Santos, SP

Aeronave caiu ao lado de academia em Santos, SP

O avião com o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, caiu em uma casa ao lado de uma academia em Santos, no litoral de São Paulo, na manhã de hoje, dia 13.

Candidato Eduardo Campos

Candidato Eduardo Campos


Eduardo Campos morreu no acidente aéreo. A informação foi confirmada pela assessoria de campanha do candidato. Ele estava no avião junto com sete pessoas da sua equipe de campanha.

A candidata a vice de Eduardo, Marina Silva não estava na aeronave. Segundo informações, Campos saiu do Rio de Janeiro e ia para evento de campanha no Guarujá.

Daqui a pouco mais informações…

Vídeo: Roseana demonstra “inocência” ao se defender das acusações de corrupção

Por Luís Pablo Política
 

O vídeo abaixo é um trecho do que foi ao ar ontem, dia 12, no Jornal Nacional, quando a governadora Roseana Sarney concedeu uma entrevista para se defender das acusações de suborno e propina no Governo do Maranhão.

Nas imagens, a governadora demonstrando um ‘jeitinho’ de “inocência”, tentando se passar por vítima. É de dá “pena”!

Clique e veja:

Delegados do Maranhão entram em greve

Por Luís Pablo Maranhão
 
Delegados em greve na porta do Plantão Central da Beira Mar

Delegados em greve na porta do Plantão Central da Beira Mar

Os delegados da Polícia Civil do Maranhão entraram em greve na de hoje, dia 13. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada no dia 29 do mês passado.

Neste momento, a categoria está concentrada no Plantão Central da Beira Mar, na Reffsa, em São Luís. Eles vão ficar em paralisação de advertência por 24 horas, em razão da recusa reiterada do Executivo em cumprir decisões judiciais.

Os delegados reivindicam a inadimplência de precatórios e não implantação da isonomia, com manejo procrastinatório de embargos que sabidamente não tem efeito suspensivo, pelo não envio de medida legislativa para criação de indenização por acumulo devida e prometida, além do não pagamento de diárias desde o mês de abril do corrente ano, e falta de condições mínimas de trabalho, agravada pela indevida custódia de presos de justiça em repartição policial.

Sarney é sócio de acusado de intermediar propina ao Governo do Maranhão

Por Luís Pablo Política
 

Site Veja

Ex-chefe da Casa Civil, João Abreu

Ex-chefe da Casa Civil, João Abreu

O ex-secretário da Casa Civil do Governo do Maranhão, João Guilherme Abreu, uma das quatro pessoas apontadas pela contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Bonfim Poza, de participar de uma reunião em que foi acertado o pagamento de propina no valor de 6 milhões de reais ao governo do estado, é sócio do senador José Sarney (PMDB-AP) em um shopping da capital maranhense, São Luís.

Segundo depoimento de Meire Poza à Polícia Federal, revelado nesta segunda pelo Jornal Nacional, a propina teria sido paga ao governo para que a empresa UTC/Constran furasse a fila dos precatórios e recebesse os 120 milhões de reais que o governo do Maranhão lhe devia antecipadamente.

Segundo a contadora, no dia 10 de setembro de 2013, houve uma reunião para acertar os detalhes do acordo com João Guilherme Abreu, a procuradora-geral Helena Maria Cavalcanti Haickel e mais dois integrantes do governo.

Depois disso, os pagamentos foram liberados. Até o momento, 33 milhões de reais já foram pagos. Youssef receberia 12 milhões de reais por ter intermediado o acordo.

Ana Clara Murad Sarney ao lado da tia Roseana Sarney

Ana Clara Murad Sarney ao lado da tia Roseana Sarney

Ainda segundo a contadora, um assessor do governo teria dito a Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, que 300 000 reais entregues por ele como parte do acordo era pouco e por isso teria que consultar a governadora Roseana Sarney para saber se ela aceitaria apenas essa quantia.

Abreu é um dos três administradores do shopping Jaracati junto com Ana Clara Murad Sarney, neta do senador e filha de Fernando Sarney. No quadro societário do shopping constam três empresas: Adpart Administração LTDA (de propriedade de José Sarney, cuja procuradora é a neta Ana Clara) com 15% de participação, JGT Participações LTDA (de propriedade de João Guilherme de Abreu) com 22% e Niagara Empreendimentos LTDA (de propriedade de Severino Francisco Cabral) com 63%.

Não é a primeira vez que Abreu se envolve em negócios e confusões com a família Sarney. Tanto ele quanto Severino Francisco Cabral, o sócio majoritário do shopping, fizeram parte do quadro societário da Lunus Participações, antiga empresa de Roseana Sarney e do marido Jorge Murad.

José Sarney

José Sarney

Em março de 2002, a Polícia Federal encontrou 1,34 milhão de reais escondidos no cofre da empresa, que funcionava como comitê da pré-campanha de Roseana à presidência pelo então PFL. Depois de apresentar oito versões diferentes para explicar a origem do dinheiro – nenhuma delas convincente – a candidatura de Roseana acabou sendo sepultada. Espera-se que a polícia investigue a fundo essa rede corrupto-político-empresarial.

O caso – A contadora participou de algumas das maiores operações do grupo acusado de lavar 10 bilhões de reais de dinheiro sujo, parte desviada de obras públicas e destinada a enriquecer políticos corruptos e corromper outros com o pagamento de suborno. Em VEJA desta semana, ela revelou que parlamentares notórios, partidos e empreiteiras participavam das tramas.

Bomba! Roseana pode responder processo criminal no Superior Tribunal de Justiça

Por Luís Pablo Política
 

Governadora Roseana Sarney

Governadora Roseana Sarney

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), pode enfrentar um duro processo criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O STJ, que é o responsável por analisar denúncias envolvendo governadores, recebeu ontem, dia 12, do juiz federal Sergio Moro, de Curitiba, o depoimento da contadora Meire Bonfim Poza, que denunciou um acordo de suborno e propina feito por integrantes do Governo Roseana e o doleiro Alberto Youssef.

Em depoimento à Polícia Federal, a contadora de Youssef disse que Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, contou que foi ao Maranhão entregar R$ 300 mil, que seria parte da propina, a um assessor governo, que achou o valor pouco e disse que ia consultar a governadora Roseana Sarney.

Por essa razão, a chefe do Poder Executivo ficou sob suspeita de ter recebido propina em troca do pagamento dos precatórios da Constran.

Se o Superior Tribunal de Justiça considerar que há indícios de crime da governadora Roseana Sarney no depoimento, poderá abrir contra ela uma ação penal.

Caso Máfia dos Precatórios: Justiça suspende pagamento à empresa Constran

Por Luís Pablo Política
 
Governadora Roseana Sarney durante entrevista ao Jornal Nacional

Governadora Roseana Sarney durante entrevista ao Jornal Nacional

No final da tarde de ontem, dia 12, a juíza Luzia Madeiro Nepomuceno, da 1ª Vara da Fazenda Pública, concedeu liminar suspendendo o pagamento de qualquer parcela do acordo feito entre o Governo do Maranhão e a empresa Constran S/A Construções e Comércio.

A magistrada atendeu a Ação Popular impetrada no início do mês de maio, pelos deputados estaduais Marcelo Tavares (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Bira do Pindaré (Solidariedade) e Othelino Neto (PSB).

Na liminar, Luzia Nepomuceno alegou que a medida é necessária para a garantia da proteção do patrimônio público e da moralidade administrativa. A juíza também pediu cópias à Polícia Federal das investigações sobre o acordo que o doleiro Alberto Youssef fez com integrantes do Governo do Maranhão.

Contadora Meire Poza, responsável pela denúncia que revelou um esquema de suborno e propina no Governo do Maranhão

Contadora Meire Poza, responsável pela denúncia que revelou um esquema de suborno e propina no Governo do Maranhão

Segundo denúncia da contadora Meire Bonfim Poza, quatro pessoas do governo participaram de uma reunião com o doleiro Youssef, em que foi acertado o pagamento de propina no valor de R$ 6 milhões ao Governo Roseana, para que a empresa Constran furasse a fila dos precatórios e recebesse os R$ 120 milhões dos cofres públicos do Estado.

Os integrantes do governo que participaram do acordo de suborno e propina foram o ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, a presidente do Instituto de Previdência, Maria da Graça Marques Cutrim, a procuradora-geral Helena Maria Cavalcanti Haickel e o secretário de Planejamento, Bernardo Bringel.

Em resposta ao Jornal Nacional, a governadora Roseana Sarney disse que está “indignada e revoltada com a inclusão do meu governo nesse processo. Nós só fizemos o que a Justiça mandou e com a anuência do Ministério Público. E decisão judicial a gente não discute, a gente cumpre”.

Clique e veja a reportagem do Jornal Nacional, que mais uma vez noticiou o Caso Máfia dos Precatórios no MA:

Agora Ricardo morre! Fábio Câmara arrasta multidão no comitê de campanha

Por Luís Pablo Política
 
João Alberto, Edinho Lobão, Fábio Câmara e Victor Mendes

João Alberto, Edinho Lobão, Fábio Câmara e Victor Mendes

O vereador de São Luís e candidato a deputado estadual pelo PMDB, Fábio Câmara, arrastou uma multidão para inauguração do seu comitê central de campanha.

Mais de 2 mil pessoas comparecem na festa política, que contou com a presença do senador João Alberto Silva, do candidato peemedebista ao Governo do Maranhão, Edinho Lobão, do candidato à deputado federal Victor Mendes, entre diversas lideranças comunitárias.

Fábio Câmara

Durante seu discurso, Câmara pediu mais uma vez a confiança do povo que lhe deu o mandado de vereador e garantiu que vai trabalhar muito mais em prol da população.

“Primeiro não é a política, primeiro é o povo. As pessoas simples, humildes e que precisam verdadeiramente da política e dos políticos comprometidos”, disse o peemedebista.

A inauguração do comitê do candidato à deputado estadual Fábio Câmara mostrou sua força política e popular em São Luís.

Procuradora Helena Haickel também nega envolvimento na Máfia dos Precatórios

 

Procuradora Helena  Haickel

Procuradora Helena Haickel

Agora até a procuradora geral do Estado, Helena Cavalcante Haickel, também se diz inocente e negou envolvimento no escândalo da Máfia dos Precatórios que explodiu no Governo do Maranhão.

A procuradora disse que “não realizou qualquer acordo com o senhor [doleiro] Alberto Youssef e que não houve quebra da ordem cronológica de precatório já que todos os credores anteriores à CONSTRAN já haviam recebido os seus créditos”.

E disse mais: que “nunca participei de nenhuma reunião clandestina ou cuja pauta envolvesse assuntos ilícitos ou negócios que pudessem de alguma forma comprometer os interesses do Estado do Maranhão”.

O mais curioso na declaração da procuradora do Estado, é que a própria ex-secretária adjunto de Gestão e Previdência, Maria da Graça Marques Cutrim, em resposta ao Jornal Nacional, confirmou que houve uma reunião com o doleiro Yousseff e que foi como convidada para participar.

Helena Haickel foi citada no depoimento da Polícia Federal de Meire Bonfim da Silva Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, que revelou com detalhes um grande esquema de corrupção no Governo do Maranhão.

Segundo a ex-contadora de Alberto Youssef, a procuradora Helena Haickel participou da reunião com o doleiro e integrantes do governo que acertaram um acordo de suborno e propina.

Abaixo a Nota de esclarecimento

Sobre as reportagens veiculadas nos telejornais e demais mídias no dia 11/08/2014, acerca do pagamento de acordo judicial referente à empresa CONSTRAN, em que a Procuradora do Estado abaixo assinada foi expressamente citada, tenho a esclarecer, a bem da verdade, que:

1 – Sou Procuradora de Carreira do Estado do Maranhão, tendo ingressado por meio de concurso público de provas e títulos em 1986, nomeada para exercer o Cargo de Procuradora Geral do Estado a partir de 12 de julho de 2010, com atribuição constitucional para representar o Estado do Maranhão, inclusive no que tange à celebração de acordos em benefício do erário.

2 – O acordo judicial firmado no bojo do Processo 36509/2009, perante a 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, fora precedido de pareceres técnico-jurídicos da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento, bem como da Procuradoria Geral de Justiça e devidamente homologado pelo Poder Judiciário, sem quaisquer ressalvas, já que pautado pelo princípio da economicidade.

3 – De fato, o credor, CONSTRAN S/A, bem como seus advogados, eram titulares de um crédito contra o Estado do Maranhão de R$ 113.366.859,81 ( cento e treze milhões, trezentos e sessenta e seis mil, oitocentos e cinquenta e nove reais e oitenta e um centavos), sendo que, em face do acordo, esse montante foi dividido em vinte e quatro parcelas mensais, excluindo o pagamento dos juros e correção monetária nesse período, o que representou economia para o Estado do Maranhão no valor de R$28.900.000,00 (vinte e oito milhões e novecentos mil reais), não havendo assim qualquer pecha de ilegitimidade do ato, que atendeu ao interesse público, tudo adimplido nas contas dos titulares do crédito.

4 – Esclarece-se que em qualquer momento o Estado do Maranhão, através de seu órgão de representação jurídica, não realizou qualquer acordo com o senhor Alberto Youssef e que não houve quebra da ordem cronológica de precatório já que todos os credores anteriores à CONSTRAN já haviam recebido os seus créditos.

5 – Nunca participei de nenhuma reunião clandestina ou cuja pauta envolvesse assuntos ilícitos ou negócios que pudessem de alguma forma comprometer os interesses do Estado do Maranhão, sendo que todos os encontros que participei foram realizados em horário de trabalho e em ambiente institucional, nada tendo a ver com supostas ofertas de vantagem indevida para facilitar pagamentos de qualquer natureza.

6- Ao contrário do que afirma a reportagem, nunca fui procurada por qualquer órgão de imprensa para me manifestar formal e tecnicamente sobre o assunto em pauta, apesar de, enquanto servidora pública, despachar normalmente todos os dias no meu domicilio funcional, que é a Procuradoria Geral do Estado do Maranhão, cujas portas estão franqueadas para todos os esclarecimentos que envolvam a questão posta nas reportagens, inclusive constando do site da Procuradoria Geral do Estado do Maranhão.

7– No mais, reafirmo o juramento por mim firmado de prestar fiel e integral obediência à Constituição e Leis da República, bem como na defesa intransigente da moralidade como princípio a nortear a conduta do Administrador Público.