O Estado

Roseana Sarney

No início da semana, a governadora falou sobre a força de Lobão Filho no cenário político, e o classificou como “nome de peso” para a disputa estadual. Mas não chegou a confirmar se ele seria, definitivamente, o candidato ao governo. A forma como a governadora se manifestou ontem finda as especulações de que o peemedebista estava sendo apenas avaliado se poderia ou não entrar na disputa majoritária.

O próprio Lobão Filho comentou sobre a tentativa da oposição de desqualificar sua candidatura. Para ele, os adversários ainda não se situaram com a mudança de cenário e estão incomodados com a perda da zona de conforto que eles pensavam estar.

“Quem ainda tem dúvida é porque ainda não tomou pé do que está acontecendo. Minha entrada na disputa mexeu com a estrutura dos adversários, mexeu com a zona de conforto que eles achavam estar”, disse o senador. Ainda segundo Lobão Filho, os concorrentes se assustaram com a repercussão que teve a sua indicação como pré-candidato do grupo de Roseana Sarney.

“[Os adversários] estão perdidos porque sou candidato somente há cinco dias e o meio político todo, principalmente dentro do meu grupo, ativou os ânimos. Sou candidato de menos de uma semana contra alguém que se prepara há 12 anos e, mesmo assim, minha pré-candidatura impactou o estado, o que corrobora com a minha certeza de que nós vamos ganhar essa eleição”, afirmou Lobão Filho.

Desde que foi anunciado como o novo pré-candidato do grupo da governadora Roseana Sarney à sucessão estadual, o nome de Lobão Filho ocupou todos os espaços políticos no debate eleitoral. Mas os adversários tentavam minimizar o efeito de sua escolha, alegando que ele estava apenas sendo testado.

Agenda – O pré-candidato do PMDB ainda se recupera de duas cirurgias que fez há uma semana, e somente deve retornar ao Maranhão após o feriado da Semana Santa.

A recuperação do senador está sendo em Brasília e, segundo ele, mesmo assim, durante esse período fará reuniões com aliados, além de continuar os contatos por telefone com lideranças, em busca de apoio à sua pré-candidatura.

“Enquanto estiver aqui em Brasília me recuperando, estarei ativo conversando com atores políticos e buscando o apoio necessário para que cheguemos à vitória em outubro”, afirmou.

Luis Fernando deverá voltar a dar aulas

Luis Fernando

Luis Fernando comandou a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) até dia 31 de março. Logo após, houve a desincompatibilização para que ele pudesse disputar a sucessão estadual em outubro. No entanto, ele optou por abrir caminho para que o grupo buscasse um novo candidato. Após essa decisão, se reuniu com Roseana Sarney e foi convidado para voltar a ser secretário.

“Houve sim [o convite]. Todavia, eu agradeci, mais mais vez, à governadora a confiança em mim depositada e reiterei a intenção de, neste momento, planejar meu retorno às atividades de consultoria e magistério”, afirmou Luis Fernando.

Tranquilo em relação à sua decisão, o ex-candidato foi elogiado por todo o grupo da governadora Roseana Sarney pela forma elegante como deixou a disputa. O senador Lobão Filho, que herdou a candidatura, avalia que Luis Fernando foi fundamental na construção dos primeiros passos para a vitória do grupo em outubro.

Arnaldo Melo e Roseana Sarney

O motivo seria o jogo de conspiração em que Arnaldo e alguns deputados se envolveram para forçar Roseana a sair do governo e fazer o presidente da Assembleia governador-tampão, numa eventual eleição indireta no Poder Legislativo.

Por conta disso, a governadora acabou anunciando sua permanência no comando do Estado até o final do seu mandato, em dezembro deste.

Em conversas reservadas com empresários – amigos de baralho, Roseana Sarney tem dito que não aceita o nome de Arnaldo Melo para o Senado. E tem dito mais: que se depender dela o presidente da Assembleia não será o candidato a senador pelo grupo.

Só resta aguardar!

Raimundo Avelar Sampaio Peixoto

O procurador da República Juraci Guimarâes Junior, responsável pela ação movida contra o ex-gestor, pediu o ressarcimento ao erário público, aplicação de multa, perda dos direitos políticos e impedimento de contratação com o poder público.

Tendo em vista que o ex-gestor foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ao ressarcimento no valor de R$ 328.185,00, além de multa de R$ 7.000,00, por mesma motivação da ação do MPF, a Justiça Federal entendeu que a obrigação de ressarcir aos cofres públicos já havia sido executada.

Assim a 5ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, acolheu os pedidos do MPF e condenou o ex-prefeito à suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 3 anos; além de ser proibido de contratar com o poder público, mesmo por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, também pelo prazo de três anos.

(As informações são da Assessoria do MPF)

Jornal Pequeno

Homem foi morto com três tiros na cabeça nesta sexta (11)

Segundo a polícia, o rapaz estava dormindo nas proximidades do bar Malibu quando dois homens em uma moto se aproximaram e um deles efetuou os disparos.

Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Perícia Criminal estiveram no local. A polícia suspeita que o crime seja um acerto de acerto de dívida com traficantes de drogas. Os suspeitos

Restaurante Catalana

O frequentado restaurante do Catalana foi alvo da onda de assalto hoje, dia 11. Segundo informações, o estabelecimento foi assaltado por volta das 14h.

Homens chegaram armados no horário do almoço e tocaram o terror. Os assaltantes fizeram um verdadeiro raspa no local.

A quantia de quantos os bandidos levaram do restaurante não foi divulgada. Até o momento, a polícia ainda não capturou os assaltantes.

G1MA

Detentos iniciaram um motim, na manhã desta sexta-feira (11), no Pavilhão P da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Segundo informações da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, os presos não gostaram de uma revista feita por homens da Força Nacional. Não foi informado o que foi apreendido na revista.

Para controlar os presos, foram acionados homens da Força Nacional de Segurança, o Batalhão de Choque da Polícia Militar e o Grupo Especial de Operações Prisionais do sistema penitenciário. Bombas de efeio moral foram usadas.

De acordo com a secretaria, ninguém ficou ferido. Conforme informou o secretário Sebastião Uchôa, as revistas vão continuar no fim de semana e também no período que antecede a Semana Santa, com o objetivo de evitar fugas e rebeliões nas unidades prisionais da capital.

O Estado

Comunista Flávio Dino tenta censurar jornalistas

A Infinity é dona da Alcana Destilaria, tem sede em paraíso fiscal do Caribe e, em 2010, depositou R$ 500 mil, à vista, na conta de campanha de Flávio Dino (PCdoB), então candidato ao Governo do Maranhão.

O caso que chegou à Justiça de Brasília é apenas um de pelo menos cinco que envolvem o maior grupo econômico escravagista em atividade no Brasil, a esta altura já com 2.922 trabalhadores oficialmente encontrados em situação degradante em seus canaviais do Mato Grosso do Sul e do Espírito Santo, dentre eles indígenas e nordestinos, inclusive maranhenses.

A suspensão do resgate noticiada por Sakamoto se deu em Naviraí (MS), onde 1.282 trabalhadores estavam sem abrigo, sob chuva e temperatura de até 10 graus Celsius; sem cobertor, água potável e sem banheiros. A juíza se sentiu ofendida pela notícia postada em blog do UOL.

A Infinity já tinha registros de trabalho escravo de 2008 e 2009 em canaviais de Conceição da Barra, Pedro Canário e São Mateus, todos do Espírito Santo. Ainda em 2009, em gravíssima situação financeira, entrou na Justiça com um pedido de recuperação judicial, e em 2010, 10 dias antes da eleição, ainda mergulhada na situação pré-falimentar, através da Alcana Destilaria compareceu como a maior doadora da campanha do comunista Flávio Dino, o único candidato a governador do Brasil a obter esse favor. Foram R$ 500 mil em dinheiro vivo numa transferência eletrônica.

Número de escravos aumentou após doação

Foi depois de contribuir financeiramente com a atividade política de Flávio Dino que a Infinity Bioenergy ousou formar o seu maior contingente de trabalhadores escravos no Brasil. Relatório da Comissão Pastoral da Terra apontou nada menos que 1.282 trabalhadores em condições análogas à escravidão num canavial do Mato Grosso do Sul. Entre eles, trabalhadores das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva e Terena.

O grupo, segundo a Comissão Pastoral da Terra, reunia também braçais mineiros e nordestinos, incluindo maranhenses, conterrâneos de Flávio Dino.

A ação de resgate, mais tarde determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, contou com agentes do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal.

Somente em 2013 veio à tona a informação de que a empresa escravagista flagrada pela CPT era a mesma que fez doação milionária, e de uma só vez, para a campanha de Flávio Dino, único candidato a governador no Brasil a merecer esta atenção da empresa canavieira.

No ano passado, após o fato repercutir nas páginas de O Estado, assessores de Flávio Dino reagiram à notícia do benefício recebido de empresa da Lista Suja do Ministério do Trabalho e Emprego. Mas não conseguiram explicar o fato de a Alcana ser, de longe, a que depositou o maior valor para financiar a campanha do então candidato comunista ao Governo do Estado.

O próprio Flávio Dino jamais explicou a história da doação, que consta dos relatórios da Justiça Eleitoral na internet. Preferiu atacar o jornal e os seus adversários políticos, chegando ao ponto de dizer não passar de mentiras uma denúncia documentada em todas as instâncias da Justiça comum e da Justiça Eleitoral.

A Infinity Bio-Energy ainda segue investigada pela PF.

Blog do Luis Cardoso

Doleiro Alberto Youssef

Youssef e sua quadrilha, incluindo um diretor da Petrobrás, teriam movimentado cerca de R$ 10 bilhões para pagamentos de propinas que envolvem ´políticos e, por último, em campanhas eleitorais.

O doleiro foi preso em um hotel na Ponta da Areia, aqui na capital maranhense. Ele também teria participado de eventos festivos na cidade de Imperatriz.

Diante de tudo isso, aqui vai algumas perguntas que devem ser investigadas:

1 – Com qual político maranhense o doleiro tinha forte relações de amizade e negócios?

2 – Qual político do Maranhão esteve com ele durante sua passagem pelo hotel onde foi preso pela PF?

3 – Quais as campanhas eleitorais no Maranhão receberam recursos doados pelo doleiro?

4 – Qual prefeito do Maranhão gozava da intimidade de Alberto Youssef?

5 – Quem é um lobista do Maranhão que ciceroneava o doleiro no Maranhão a fazia ponte entre ele e o Ministro de Saúde, Padilha?

Deputado Manoel Ribeiro

Os dois parlamentares negaram qualquer tipo de apoio ao nome de Melo para disputa ao Senado. O primeiro deles foi o ex-presidente do Poder Legislativo, deputado Manoel Ribeiro (PTB), que fez duras criticas a Arnaldo Melo.

Ribeiro disse que o presidente da Assembleia Legislativa não tem a menor condição de ser o candidato a senador pelo grupo governista. E disse mais: que se Arnaldo Melo for o escolhido a candidato ao Senado, ele vai para o grupo de oposição.

“Ele [Arnaldo Melo] não tem capacidade e nem apoio político da maioria dos deputados para ser o candidato a senador”, disparou o deputado governista.

Perguntado sobre o que foi divulgado na imprensa da reunião na sala da presidência da Assembleia, em que a maioria dos parlamentares teria declarado apoio a Arnaldo Melo, Manoel Ribeiro disse que foi uma grande mentira e que foram alguns aliados fofoqueiros do presidente da Assembleia que espalharam boatos.

“Isso foi um fuxico espalhado por Milhomem e pelos deputados Rogério Cafeteira, Marcos Caldas, Edilázio Júnior e Jota Pinto, que queriam que Arnaldo fosse o governo a qualquer custo”, detonou Ribeiro.

Apoio negado

Deputado Carlos Filho

Filho disse que Arnaldo assim que soube da saída de Luís Fernando Silva da disputa ao governo, tentou reunir os deputados para tentar lançar seu nome como governador, mas não conseguiu. Ele disse também que o presidente do Poder vem recebendo o apoio de um ‘grupinho’ que tenta espalhar algo que não existe.

“Arnaldo não tem o apoio de 22 deputados. Eu pelos menos só vou apoiar quem o meu grupo decidir e por enquanto ninguém recebeu apoio nenhum”, disse.