Funcionários de serviços gerais são obrigados coletar lixo em Sítio Novo
Tudo começou após determinação, por meio de ato administrativo, do prefeito João Carvalho dos Reis, o João Pequiá.
Ocorre que coletar lixo em vias urbanas foge totalmente da função do cargo desempenhado por eles, que são funcionários concursados.
Em discurso feito na Cãmara Municipal de Sítio Novo, em nome da categoria, uma auxiliar de serviços gerais desabafou sobre a situação.
“Hoje nos entristecemos com a gestão atual e os atos deste governo, que foi violento e desrespeitoso. Tem nos tratando de forma humilhante, nos obrigando em ato administrativo a exercer uma função a qual não fizemos concurso”, afirma.
Ainda de acordo com ela, a Prefeitura tem designado capatazes com ameaças de advertência e perda de concurso, caso não cumpram a determinação.
Além de toda arbitrariedade cometida pela Prefeitura, que desvia os funcionários de função de forma irregular, existe ainda um contrato milionário com uma empresa que nunca prestou serviços de limpeza pública na cidade.
Trata-se da empresa Olho D’Água empreendimentos, que já faturou contratos que ultrapassaram R$ 3 milhões. Em Sítio Novo, ninguém nunca viu os serviços da empresa, que também possui contratos de locação de veículos com o município, sendo feitos.
Resta ao Ministério Público ficar atento e investigar as irregularidades que, ao que parece, são muitas.
Veja abaixo o discurso realizado pela auxiliar de serviços gerais: